Colômbia destrói “Museu Pablo Escobar” para deter o “narcoturismo”
O museu de Pablo Escobar exibia aos visitantes diversos artigos do traficante. Entre eles, fotografias, cartaz de procurado e até uma moto
atualizado
Compartilhar notícia
O museu conhecido como “Casa Pablo Escobar” foi destruído pela Prefeitura de Medellín, na Colômbia, na segunda-feira (11/7), com o objetivo de barrar a propagação do “narcoturismo” no país. O espaço presta homenagem ao traficante e narcoterrorista colombiano, Pablo Escobar, morto pela polícia colombiana em 1993.
A prefeitura identificou que o local incitava a “afluência turística dos mal denominados” narcotours (em tradução literal, turismo de drogas). O “Museu Casa Pablo Escobar” fica localizado em uma propriedade em Loma del Indio, no bairro de Las Palmas.
Para realizar a demolição do imóvel, cerca de 50 funcionários da prefeitura encontram o espaço vazio, com apenas um cofre que foi deixado para trás no terreno baldio.
As autoridades descobriram que Roberto Gaviria, irmão mais velho e o responsável por coordenar as finanças do traficante, tinha saído do local antes da chegada deles. Ele também é conhecido como El Oso.
Construído de forma irregular, o museu foi alvo de diversas sanções urbanísticas, de acordo com informações da Prefeitura de Medellín.
Segundo a ordem de demolição, imposta por uma inspeção policial, o imóvel — de dois andares — não tinha licenças necessárias para o funcionamento, construção e abertura ao público.
Toda a ação de destruição do museu foi realizada pelas equipes das secretarias de Segurança e Convivência, Gestão e Controle Territorial além da Polícia Metropolitana.
De fotografias a jet ski
O museu de Pablo Escobar exibia aos visitantes diversos artigos relacionados ao famoso traficante colombiano. São fotografias, cartazes de procurado, jet ski, motocicletas, entre outros.
A moto de Escobar, usada por ele até os últimos dias de vida, também era exposta. Ainda há registros do traficante durante diversos estágios da vida.
O museu também tinha a foto de um cartaz de “procurado” de Escobar, quando o governo colombiano junto com a agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos (EUA), a CIA, colocaram recompensa de US$ 10 milhões pela cabeça do traficante e do irmão.
Veja: