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Uma criança nascida em 2021 viverá em média sete vezes mais ondas de calor, duas vezes mais incêndios florestais e quase três vezes mais secas, quebras de safra e enchentes de rios do que seus avós, de acordo com um estudo divulgado nesta semana que analisa como as diferentes gerações irão ser afetados pelas mudanças climáticas. Os resultados foram publicados na revista Science e mostram como o aquecimento global afetará desproporcionalmente a vida de jovens e crianças, especialmente quando se trata de eventos extremos agravados pelas mudanças climáticas.
A pesquisa é a primeira a modelar extensivamente eventos extremos e cenários climáticos futuros e a aplicar as projeções em grupos demográficos para quantificar como as pessoas em diferentes faixas etárias ao redor do mundo passarão por desastres climáticos ao longo de suas vidas. Wim Thiery, cientista climático da Vrije Universiteit Brussels, na Bélgica, que liderou a pesquisa, afirmou que todos com menos de 40 anos de idade hoje viverão uma vida sem precedentes em termos de exposição a ondas de calor, secas e inundações mesmo sob os cenários mais conservadores.
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