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Cientistas descobrem material que pode revolucionar exploração da Lua

Grafeno natural foi encontrado em 2020, mas os resultados da amostra foram publicados por cientistas em 17 de junho deste ano

atualizado

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Foto da lua cheia vista do espaço cientistas
1 de 1 Foto da lua cheia vista do espaço cientistas - Foto: Unsplash

A amostra coletada em 2020 durante a missão Chang’e-5, realizada pela China, revelou a presença de grafeno natural no solo do planeta. Os resultados da análise foram publicados por cientistas em 17 de junho deste ano, confirmando a presença de carbono na Lua.

De acordo com os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, a descoberta seria resultado de atividades vulcânicas nos estágios iniciais da Lua. O grafeno pode ter se formado devido à interação com ventos solares que agitam o solo lunar, minerais contendo ferro e impactos de meteoritos.

O grafeno é uma das formas cristalinas do elemento carbono. Além dele, foram identificados compostos de ferro nas áreas da amostra, sugerindo que minerais contendo ferro podem ter contribuído para a transformação do carbono em grafeno, de acordo com o Uol.

Cientistas falam em aproveitamento de recursos

A nova descoberta abre possibilidades para a exploração espacial e o aproveitamento de recursos extraterrestres, além da evolução geológica da Lua.

“Ele [grafeno] desempenha um papel cada vez mais importante em áreas extensas, incluindo a ciência planetária e espacial. Estima-se que 1,9% do carbono interestelar total esteja na forma de grafeno”, diz o artigo científico publicado no periódico National Science Review.

Futuro do grafeno

As substâncias do grafeno podem ser usadas em construções de estruturas mais leves e duráveis para bases lunares ou outros equipamentos espaciais. O material é leve, resistente, possui alta condutividade elétrica e térmica e é transparente.

Missões como o Programa Artemis, da Nasa, e o projeto Moon Village, da ESA, podem usufruir do material para desenvolver uma infraestrutura permanente na superfície lunar.

Apesar da exploração, o Brasil enfrenta uma escassez de recursos humanos qualificados para trabalhar na pesquisa, além de um baixo investimento.

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