Cientista diz ter descoberto o que ocorre nos 30 segundos antes da morte
A gente vê um túnel de luz? A nossa vida passa toda diante de nossos olhos? O neurologista britânico Cameron Shaw jura ter as respostas
atualizado
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Há muitos mitos sobre o que se passa com as pessoas no momento que antecede a morte. Há quem diga que vemos um túnel de luz e que a nossa vida passa inteira diante dos nossos olhos. Outros dizem que a pessoa sai do corpo e vê a si próprio…
O neurologista britânico Cameron Shaw aceitou o desafio, proposto pela revista VICE, de esclarecer essas dúvidas, com as quais a humanidade convive desde sempre. Para tanto, dissecou o cérebro de uma mulher em busca de respostas. E garante tê-las encontrado.
Túnel de luz
Sim, há um túnel de luz, Shaw afirma. “Mas isso não prova que há vida após a morte”, ele ressalva. O médico também evitar falar em Deus nesse caso, quer deixar que as essoas tenham suas próprias interpretações. Mas aponta uma razão científica para que isso aconteça
“Sabemos que a experiência do túnel de luz vem abruptamente quando você subitamente perde o sangue que supre o cérebro. A primeira coisa que notamos ao desmaiar é a visão ir fechando, seguida por escuridão”, ele explica. O mesmo se daria na morte.
Sobre a experiência fora do corpo, Dr. Cameron Shaw afirma que não. Isso não existe. Segundo ele, a jornada fora geralmente contada por pessoas que tiveram experiência de quase-morte é um truque da mente.
“Tive um professor de neurociência que teve uma quase-morte. Estavam tentando fazê-lo reviver e ele testemunhou tudo como se fosse outra pessoa. Trazido de volta, ele descreveu as circunstâncias para os outros, mas nada daquilo tinha realmente acontecido”.
De acordo com o médio, o cérebro pode criar um mundo visual ao redor muito parecido com a realidade, mas que é ilusório. porque a pessoa, na verdade, está de olhos fechados.
A vida diante dos olhos
E a vida passa diante dos nossos olhos? Dr. Shaw diz que sim. “De fato, a última coisa em que pensamos antes de morrer é nos principais momentos de nossa vida”.
Ele cita pesquisas feitas na Hadassah University, de Jerusalém, com sete pessoas que tiveram experiências de quase-morte. Todos tinham tido a mesma experiência. Mas, avisa, não é como nos filmes, em que o flashback vem de forma cronológica.