WhatsApp pode permitir transações financeiras no futuro
Segundo a Bloomberg, o Facebook está desenvolvendo uma criptomoeda para o aplicativo de mensagens
atualizado
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O WhatsApp pode permitir transações financeiras pelo aplicativo no futuro, segundo a agência de notícias Bloomberg. Para viabilizar esse recurso, o Facebook, proprietário do app de mensagens, criará a sua própria criptomoeda, algo nos moldes do bitcoin.
Para isso, o Facebook vem contratando especialistas em criptomoedas, e hoje há cerca de 40 funcionários trabalhando na área dentro da empresa. Em maio deste ano, a companhia afirmou que criou uma divisão de blockchain, tecnologia por trás das criptomoedas, liderada por David Marcus, diretor do Facebook Messenger, que anteriormente foi presidente da empresa PayPal. Desde que o executivo foi contrato, em 2014, há expectativa de desenvolvimento de serviços financeiros por parte da rede social.
De acordo com a Bloomberg, a Índia seria o primeiro mercado da ferramenta e a criptomoeda desenvolvida pelo Facebook terá valor atrelado ao dólar.
As fontes ouvidas pela reportagem disseram que o lançamento vai demorar porque o Facebook ainda está trabalhando na estratégia do recurso. “Como muitas outras empresas, o Facebook está explorando maneiras de alavancar o poder da tecnologia blockchain”, disse um porta-voz da companhia em comunicado à Bloomberg. “Esta nova equipe está explorando muitos aplicativos diferentes. Não temos mais nada para compartilhar.”
Desde fevereiro há rumores sobre o lançamento de um sistema de transferências financeiras dentro do WhatsApp na Índia.
Pagamentos
Essa, porém, não é a primeira experiência do Facebook com pagamentos. O Facebook Messenger já permite que usuários transfiram dinheiro pelo aplicativo – entretanto, a ferramenta só está disponível no Estados Unidos, Reino Unido e França. O mensageiro da rede social costuma antecipar tendências e recursos que acabam no WhatsApp.
Caso consiga realmente lançar implementar transferências financeiras no WhatsApp, o Facebook se colocará mais próximo ao aplicativo de mensagens WeChat, desevolvido pela gigante chinesa Tencent, que permite pagamento entre pessoas físicas e até pagamento de contas – o serviço é usado praticamente como um cartão de débito no país.