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Simulação da Nasa mostra que a Lua pode ter se formado em poucas horas

Simulação feita por um supercomputador durante um estudo da Nasa mostrou o processo mais detalhado de criação da Lua

atualizado

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NASA’s Ames Research Center
Formação da Lua, Nasa
1 de 1 Formação da Lua, Nasa - Foto: NASA’s Ames Research Center

Uma simulação feita por um supercomputador durante um estudo da Nasa, a agência espacial norte-americana, mostrou o processo de criação da Lua. É uma nova teoria sobre as origens no nosso satélite natural, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.

O vídeo começa com a colisão de um corpo celeste chamado Theia, do tamanho de Marte, com o nosso planeta. Segundo a Nasa, os detritos do impacto teriam se transformado então em dois outros corpos que iniciaram uma “dança espacial” provocada pela força da gravidade.

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Uma simulação feita por um supercomputador durante um estudo da Nasa, a agência espacial norte-americana, mostrou o processo de criação da Lua
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No vídeo, divulgado nas redes sociais da agência, é possível ver que o astro menor é engolido totalmente pela bola de gás e magma superquente que seria a nossa Terra, enquanto o outro é lançado em órbita.

Segundo os cientistas da Nasa, tudo isso teria acontecido em poucas horas. A explicação definitiva para essa formação, no entanto, intriga os cientistas há décadas. Muitos levantam hipóteses de que houve a colisão e que a Lua se formou a partir dos detritos, mas que isso teria ocorrido em um processo mais longo, de meses ou até anos.

Simulação detalhada

A agência espacial dos EUA diz que as simulações criadas para esta pesquisa são algumas das mais detalhadas do tipo, operando na mais alta resolução de qualquer simulação executada para estudar os impactos planetários.

Os cientistas optaram pela alta resolução porque, ao contrário das simulações de baixa resolução, eles não perdem aspectos importantes de tais colisões e permitem que eles vejam novos comportamentos surgirem.

“Isso abre toda uma nova gama de possíveis pontos de partida para a evolução da Lua”, disse Jacob Kegerreis, pesquisador de pós-doutorado no Centro de Pesquisa Ames da NASA e principal autor da pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters.

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