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Incrível! Fóssil de formiga gigante é encontrado no Canadá

Cientistas tentam desvendar como espécie de formiga gigante, originária da Europa, conseguiu migrar para o Canadá

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Bruce Archibald/Simon Fraser University
Formiga Titanomyrma giganteum
1 de 1 Formiga Titanomyrma giganteum - Foto: Bruce Archibald/Simon Fraser University

Um fóssil de uma formiga gigante foi encontrado por pesquisadores na cidade de Princeton, British Columbia, no Canadá.

Eles ficaram impressionados com a descoberta do fóssil pré-histórico, do gênero Titanomyrma, numa região tão fria. Até então, só havia registros deste tipo de formiga em regiões mais quentes. É o primeiro sinal de vida da espécie encontrado no país.

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Fóssil de Titanomyrma encontrado em Wyomin
Formigas passam cerca de 500 mil substâncias
Face de formiga vista em microscópio
Plano Piloto tem infestação de formigas
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Formiga Titanomyrma giganteum

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Fóssil de Titanomyrma encontrado em Wyomin

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Formigas passam cerca de 500 mil substâncias

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Face de formiga vista em microscópio

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Plano Piloto tem infestação de formigas

Vinicius Santa Rosa/Metrópoles

O fóssil estava bem mais ao Norte do Canadá do que os cientistas esperavam encontrar. Em 2011, um fóssil de Titanomyrma foi encontrado no estado de Wyoming, nos EUA.

Estudos sobre estes insetos demonstram que as Titanomyrmas giganteum se origiram no continente europeu, habitando a Terra há cerca de 50 milhões de anos.

É a maior espécie de formiga que já viveu na Terra. As operárias tinham entre 1 e 3 centímetros de comprimento, enquanto as rainhas alcançavam até 5,5 cm de comprimento e 13 cm de envergadura.

Formiga Titanomyrma giganteum
Fóssil de Titanomyrma encontrado em Wyomin

Formigas viajantes

O estudo é realizado por pesquisadores da Universidade Simon Fraser e já foi publicado na revista científica The Canadian Entomologist. Agora, eles tentam desvendar como esses insetos conseguiram viajar entre os continentes.

“Isso levanta questões de como esses insetos antigos viajaram entre os continentes para aparecer em ambos os lados do Atlântico quase ao mesmo tempo”, explicou Archibald ao site da Simon Fraser.

A dúvida é porque, no período do Eoceno, embora os continentes ainda fossem conectados, o clima seria inadequado para a migração das Titanomyrmas giganteum.

No entanto, especialistas explicam que há hipóteses de que o planeta Terra sofria nesta época intervalos de aquecimento chamados hipertermais, quando o mar ártico poderia ser aquecido por certo tempo, favorecendo, desta forma, a migração.

 

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