metropoles.com

Cientistas encontram DNA de um milhão de anos na Antártida

É o mais antigo achado no fundo do mar, em uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas na Terra

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Antártida
1 de 1 Antártida - Foto: null

Fragmentos de DNA que datam um milhão de anos foram encontrados por cientistas no fundo de uma região do mar da Escócia, ao Norte da Antártida.

É o mais antigo achado no fundo do mar, segundo os pesquisadores. Um estudo sobre a descoberta foi publicada este mês na revista científica Nature Communications.

5 imagens
Vista da Antártida
Polo sul tem inverno mais frio
Iceberg se desprende na Antártida
Antártida
1 de 5

Nuvens formadas por poeira de meteoros desaparecem na Antártida

Divulgação/NASA
2 de 5

Vista da Antártida

3 de 5

Polo sul tem inverno mais frio

JOHAN ORDONEZ/AFP/METSUL METEOROLOGIA
4 de 5

Iceberg se desprende na Antártida

BAS/Divulgação
5 de 5

Antártida

IStock

As amostras encontradas são chamadas tecnicamente de sedaDNA, já que o material antigo estava sedimentado.

O sedaDNA pode ser encontrado em diversos ambientes, como no permafrost subártico ou em cavernas terrestres, comumente datados entre 400 mil e 650 mil anos.

Cientistas da Universidade de Bonn, na Alemanha, explicam que o DNA foi localizado em 2019. Desde então, o material passou por um processo de controle de contaminação para garantir a precisão dos marcadores de idade.

A equipe também descobriu organismos unicelulares do tipo diatomáceas, que datam de 540 mil anos atrás.

Por que mexer nisso?

De acordo com os especialistas, a Antártida é uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas na Terra.

“Estudar as respostas passadas e presentes desse ecossistema marinho polar às mudanças ambientais é uma questão de urgência”, justificaram no artigo.

DNA de milhões!

As amostras retiradas de ambientes marinhos polares são bem conservadas, praticamente intactas, justamente pelas baixas temperaturas da região, além de baixo oxigênio e falta de radiação UV.

Este material tem ajudado cientistas a entender como as mudanças climáticas já afetam e devem afetar ainda mais o futuro da Antártida, além de tentar prever o futuro do Pólo Sul.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?