China realiza pouso de satélite no “lado escuro” da lua
A notícia impulsionou ações dos setores aeroespacial e de defesa na Bolsa de Xangai, durante o pregão asiático
atualizado
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A China pousou com sucesso um satélite no “lado escuro” da lua, no mais recente marco de seu ambicioso programa espacial. A notícia impulsionou ações dos setores aeroespacial e de defesa na Bolsa de Xangai, durante o pregão asiático. O pouso do Chang’e-4 na cratera Von Kármán ocorreu na manhã desta quinta-feira (3/1), hora de Pequim, informaram as agências de notícias estatais.
Após o pouso com sucesso na face oculta lunar, o satélite recolherá amostras que poderão trazer informações sobre a composição interna da lua. A China foi o primeiro país a conseguir pousar do lado oposto da lua, o que segundo analistas é um sucesso tecnológico, mas também uma vitória simbólica do país onde o presidente Xi Jinping tem apoiado pessoalmente os esforços aeroespaciais.
O Chang’e-4 começou a descida na quinta-feira e sobrevoou a superfície lunar para garantir que seus sensores escolhessem um ponto mais macio na lua para completar o pouso. Ele foi lançado no mês passado do sudeste chinês, levando quatro dias e meio para chegar à lua.
A China pretende construir uma base lunar até 2025 e enviar um astronauta ao local até 2030. No longo prazo, o país fala em realizar mineração na lua em busca de recursos energéticos. Os EUA, por sua vez, pretendem voltar à lua por volta de 2023.