China: situação na Ucrânia é “preocupante” e não pode sair de controle
Presidente chinês Xi Jinping defendeu, em sua declaração mais forte até agora, “contenção máxima” dos envolvidos na guerra da Ucrânia
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente da China, Xi Jinping, deu nesta terça-feira (8/3) sua mais forte declaração sobre a guerra na Ucrânia. O país foi invadido pela Rússia, aliada chinesa, e é alvo de bombardeios russos contínuos desde 24 de fevereiro.
Ele definiu a situação como “preocupante” e defendeu que a prioridade deve ser evitar que a situação “saia do controle”. Xi pediu para que seja adotada uma noite de “máxima contenção” dos ataques na Ucrânia.
“A China sente dor ao assistir às chamas da guerra arderem novamente na Europa”, definiu. O líder chinês deu as declarações em uma reunião virtual com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.
O país asiático tem defendido um cessar-fogo e feito importantes movimentações neste sentido. Apesar disso, evita chamar o conflito de “invasão russa”.
Em comunicado divulgado na segunda-feira (7/3), o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que o país fornecerá suprimentos humanitários de emergência à Ucrânia, “assim que possível”.
Na primeira semana de conflito armado entre os países, a China se posicionou contra todas as sanções econômicas impostas à Rússia. Na ocasião, o porta-voz do governo chinês disse reconhecer a soberania da Ucrânia. Ele, no entanto, defendeu que as sanções não são uma “forma efetiva” de resolver a disputa.