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China pede suspensão de sanções contra governo do Talibã

Declaração ocorreu após reunião trilateral entre China, Paquistão e Afeganistão, realizada no último sábado (6/5), em Islamabade

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Taliban celebrates 1st anniversary of US-led troops’ withdrawal from Afghanistan
1 de 1 Taliban celebrates 1st anniversary of US-led troops’ withdrawal from Afghanistan - Foto: Anadolu Agency/Getty Images

A China pediu que a comunidade internacional reforce o diálogo e suspenda as sanções contra o governo do Talibã, que retornou ao poder após a retirada de tropas norte-americanas do país, em agosto de 2021, para reconstrução do Afeganistão.

A declaração ocorreu após reunião trilateral entre China, Afeganistão e Paquistão, realizada no último sábado (6/5), em Islamabade. Em declaração conjunta assinada pelos ministros das Relações Exteriores dos três países, chineses e paquistaneses se comprometeram a não interferir em assuntos internos do país comandado pelo grupo fundamentalista.

Os três enfatizaram a importância da ajuda humanitária para a população do Afeganistão, apesar de a maioria dos países considerarem o Talibã um grupo terrorista. “Os ministros das Relações Exteriores enfatizaram que a assistência humanitária ao povo afegão deve ser dissociada de quaisquer considerações políticas”, atesta o comunicado, que ainda pede que governos estrangeiros não interfiram na questão.

Desde que os talibãs tomaram o poder, o Afeganistão mergulhou em uma crise econômica, após diversos países restringirem a ajuda internacional e aplicarem sanções. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), após regime fundamentalista retomar o governo do país, cerca de 97% da população afegã vivem na pobreza.

Na reunião, os países afirmaram a intenção de fortalecer a cooperação em setores como agricultura, economia, comércio, energia, combate ao terrorismo e às drogas.

Com o pedido para que a economia do Afeganistão seja auxiliada pela comunidade internacional, a China dá mais um passo na aproximação com o governo fundamentalista. Em janeiro de 2023, o país liderado por Xi Jinping se tornou primeiro a firmar um pacto comercial com os talibãs. O acordo para a exploração de petróleo no norte do país prevê investimento inicial de US$ 150 milhões, podendo chegar à cifra de US$ 540 milhões ao longo de três anos.

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