China lança “nova internet” para combater espionagem
Projeto alcançará 40 universidades e focará também na inteligência artificial
atualizado
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A China lançou o protótipo de sua “nova internet” nesta quinta-feira (22/4). Os fundadores pretendem avançar a nova rede com maior segurança contra invasores e adicionando funcionalidades da inteligência artificial.
A versão experimental chegou a 40 universidades ao redor do país. Porém, o intuito é substituir a internet ocidental pelo novo projeto em um período de cinco a 10 anos. Já o resto da população poderá ver uma versão da nova internet em 2023.
O desenvolvimento ficou por conta de pesquisadores da Universidade de Tsinghua, que pretendem conectar computadores a vários equipamentos, e até carros, para a criação de uma “sociedade de inteligência artificial”.
Os gastos com a infraestrutura, inteiramente produzida no país, alcançaram US$ 260 milhões, com uma nova geração de cabeamento, roteadores, servidores e backbones para garantir uma rápida banda larga e diminuir a latência da internet.
Desde as revelações de Edward Snowden sobre as tentativas de espionagem dos Estados Unidos na China, o país tem se preocupado com a segurança das comunicações e conexões cada vez mais. Assim, a “nova internet” se conectará com a web convencional, mas informações sensíveis ficarão restritas à rede interna.