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China anuncia envio de tropas à Rússia para exercício conjunto

Apesar da tensão com os EUA, autoridades chinesas disseram que as atividades “não têm relação com a atual situação internacional e regional”

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Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente da China, Xi Jinping apertam as mãos em evento. Ao fundo estão as bandeiras russa e chinesa - Metrópoles
1 de 1 Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente da China, Xi Jinping apertam as mãos em evento. Ao fundo estão as bandeiras russa e chinesa - Metrópoles - Foto: GettyImages

O Ministério da Defesa da China anunciou, nesta quarta-feira (17/8), que vai enviar tropas para a Rússia. De acordo com a pasta, os militares participarão de um exercício conjunto no país. A medida ocorre em meio a fortes tensões entre os chineses e os Estados Unidos.

Apesar dos recentes embates por causa da visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, a Defesa diz que as atividades em território russo “não têm relação com a atual situação internacional e regional”.

De acordo com a pasta, tropas da Índia, Belarus e Tajiquistão também participarão dos exercícios. A data ainda não foi confirmada.

“O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes, aumentar o nível de colaboração estratégica entre as partes e fortalecer a capacidade de responder a várias ameaças à segurança”, diz o comunicado.

Os exercícios fazem parte de um acordo de cooperação anual bilateral, acrescentou a pasta. Exercícios conjuntos semelhantes, liderados pela Rússia e envolvendo a China, já foram realizados em outros anos.

Entenda o conflito entre China e EUA

O atrito ocorre porque a China considera Taiwan como parte de seu território e condena qualquer contato de autoridades ou tentativas de reconhecimento da autonomia da ilha. Para os chineses, a ida de Pelosi foi uma “provocação”.

 

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Em resposta a Pelosi, no dia 8 de agosto, o Ministério de Defesa de Taiwan informou que ao menos 21 aviões de guerra da China invadiram a zona de defesa aérea do território.

Segundo representantes do Exército, as aeronaves ultrapassaram a linha do Estreito de Taiwan, que delimita o espaço aéreo dos dois territórios, por volta das 17h local (6h em Brasília). De acordo com a pasta, ao todo, 45 aviões e 10 embarcações chinesas foram vistas na região.

Em resposta, o Exército de Taiwan informou que iniciou movimentações militares e reagiu com “atividades de aviões de combate, embarcações navais e sistemas de mísseis baseados em terra”.

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