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Chile elege a primeira deputada transsexual da história do país

Emilia Schneider, de 25 anos, recebeu quase 15 mil votos e integra o partido Comunes, que participa da coligação política Aprovo Dignidade

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Imagem colorida com Emilia Schneider, primeira mulher transsexual eleita para a câmara dos deputados do Chile
1 de 1 Imagem colorida com Emilia Schneider, primeira mulher transsexual eleita para a câmara dos deputados do Chile - Foto: Reprodução/Instagram

Emilia Schneider, de 25 anos, é a primeira mulher transsexual eleita para a Câmara dos Deputados do Chile. A jovem recebeu quase 15 mil votos dos eleitores chilenos no último domingo (21/11). Ela integra o partido Comunes, de esquerda.

Nas redes sociais, a mulher considerou a eleição como um triunfo histórico e coletivo. “Este é um dia de sentimentos confusos. Por um lado, o ódio avança. Por outro lado, há esperança. Quero agradecer-lhe todo o apoio e hoje sinto-me humilde e honrada por ser a primeira deputada trans do Chile. Este é um passo graças a anos de luta feminista e dissidente”, afirmou Schneider.

Veja:

A nova deputada agradeceu à comunidade transsexual e disse que está conseguindo fazer parte das tomadas de decisões, para que muitas mais possam viver sem medo de ser quem são. “Obrigado pelo apoio, pelo amor e pela confiança. Trabalharemos muito para que o Chile e a democracia se transformem com todos e todas, sem deixar ninguém para trás, apesar das adversidades”, comentou a deputada transsexual.

Schneider foi eleita a uma vaga do distrito 10, divisão que inclui as comunas das cidades de Santiago, Providencia, Ñuñoa, Macul, San Joaquín e La Granja. A mulher, que já foi presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH), participa da coligação política Aprovo Dignidade.

Eleições chilenas

No último domingo (21/11), o povo chileno foi às urnas para eleger seus representantes, inclusive um novo presidente que ocupará o Palácio de la Moneda pelos próximo quatro anos. O pleito contava com sete candidaturas, mas apenas Gabriel Boric e José Antonio Kast participarão do segundo turno, previsto para 19 de dezembro.

Além disso, estas são as primeiras eleições, em 16 anos, que não contam com a ex-presidente Michelle Bachelet ou com o atual mandatário, Sebastián Piñera.

Kast, de extrema-direita e tido como um “Bolsonaro do Chile”, leva vantagem sobre outro candidato. O serviço eleitoral chileno apontou que José Antonio Kast recebeu 27,91% dos votos, enquanto Gabriel Boric teve 25,83%.

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