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Chefe do Hezbollah diz que Israel e EUA terão “resposta inevitável”

Discursos violentos por parte do Hezbollah tomaram conta de funerais de líderes extremistas após assassinatos consecutivos

atualizado

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Combatentes do Hezbollah carregam o caixão de Fuad Shukur
1 de 1 Combatentes do Hezbollah carregam o caixão de Fuad Shukur - Foto: null

Os assassinatos consecutivos de dois líderes extremistas no Oriente Médio fizeram com que os discursos contra Israel e os Estados Unidos ficassem mais violentos, principalmente pelo lado do Hezbollah.

Durante o funeral de um desses comandantes, o líder do grupo libanês afirmou que a guerra contra Israel entrou em uma “nova fase”. Ele pediu vingança, falando a palavra mais repetida nos últimos dias na região.

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Combatentes do Hezbollah carregam o caixão de Fuad Shukur
Ali Khamenei, líder supremo do Irã, faz orações durante funeral de Ismail Haniyeh
Mulher carrega foto de Ismail Haniyeh durante funeral do líder
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Populares acompanham o funeral de Fuad Shukur, comandante do Hezbollah

Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images
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Ali Khamenei, líder supremo do Irã, faz orações durante funeral de Ismail Haniyeh

Iranian Leader Press Office / Handout/Anadolu via Getty Images
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Mulher carrega foto de Ismail Haniyeh durante funeral do líder

Fatemeh Bahrami/Anadolu via Getty Images

“O inimigo, e aqueles que estão por trás do inimigo, devem aguardar nossa resposta inevitável. Vocês não sabem quais linhas vermelhas cruzaram”, apontou Hassan Nasrallah, líder do do grupo libanês, em Beirute, durante o funeral de Fuad Shukur, referindo-se a Israel e EUA.

Shukur era comandante sênior do grupo libanês, considerado o segundo maior nome da associação. O militante morreu durante ataque israelense. O mesmo resultou na morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, poucos dias depois.

Combatentes do Hezbollah carregam caixão

No caso do funeral de Shukur, combatentes libaneses desfilaram com o caixão em ruas lotadas. Fotos de Haniyeh também foram exibidas. Líderes dos dois grupos ficaram lado a lado para prestar as últimas homenagens.

“Eles têm que revidar. No mínimo, eles precisam atacar Tel Aviv. E não temos medo de uma guerra, já passamos por isso antes”, disse o empresário Hisham Shahrour, em declaração ao jornal britânico The Guardian.

No dia anterior, durante o funeral de Ismail Haniyeh, a vingança também deu o tom. O líder do Hamas foi morto horas depois de participar da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

Em um dos discursos, Mohammad Bagher Ghalibaf, porta-voz parlamentar conservador, afirmou que o Irã “certamente executará a ordem do líder supremo” para vingar Haniyeh. “É nosso dever responder na hora certa e no lugar certo”, se exaltou, enquanto uma multidão repetia os gritos e “Morte a Israel, Morte à América!”.

O líder supremo da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez as orações de despedida de Haniyeh. Segundo ele, é dever do país “buscar vingança por seu sangue, pois ele foi martirizado no território da República Islâmica do Irã”.

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