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Aliada de María Corina filma própria prisão na Venezuela. Veja

Anúncio da prisão foi feito nesta terça-feira (6/8), na rede X de María Corina, líder oposicionista venezuelana

atualizado

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Chefe regional de campanha María Oropeza - Metrópoles
1 de 1 Chefe regional de campanha María Oropeza - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

María Oropeza, chefe regional de campanha de María Corina Machado, foi presa em Caracas, na Venezuela, na noite dessa terça-feira (6/8), por agentes do regime do presidente Nicolás Maduro. O anúncio da detenção foi feito pela líder oposicionista na rede X.

“Peço aos moradores de Guanare que se dirijam à avenida 17 com a rua 8, onde os responsáveis do regime pretendem prender Maria Oropeza, diretora do Comando ConVzla em Portuguesa”, escreveu Corina.

Ainda na rede X, Corina comentou sobre a chefe regional. “Ela é Maria Oropeza. Uma jovem extraordinariamente corajosa, inteligente e generosa de Portuguesa. É coordenadora do Comando ConVzla e fez um trabalho extraordinário unindo e organizando os cidadãos do seu estado. O regime acabou de levá-la à força e não sabemos onde ela está. Eles a sequestraram. Peço a todos, dentro e fora da Venezuela, que exijam sua liberdade imediata”, concluiu.

Um vídeo divulgado mostra o momento da invasão no local onde Oropeza estava. Confira:

O perfil de direitos humanos do partido Vente Venezuela também se manifestou sobre a prisão. “Funcionários da DGCIM prenderam María Oropeza, chefe do comando de campanha ConVzla em Portuguesa. Entraram à força e sem ordem judicial. Alertamos a comunidade internacional sobre essa situação. O regime é responsável por sua integridade física”, diz.

Além disso, Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), afirmou que “a prisão de María Oropeza soma-se às denúncias de crimes contra a humanidade pelo regime de Maduro, com mais de mil detenções resultantes de perseguições políticas. Essa irracionalidade repressiva deve ser interrompida agora”, cobrou.

Prisões

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou em 1º de agosto ter prendido mais de 1,2 mil pessoas após os protestos contra as eleições de 28 de julho. Na postagem, ele também prometeu encaminhar outras mil cidadãos para prisões de segurança máxima.

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