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Chefe da Otan diz que aliança militar é “lugar de direito” da Ucrânia

Declaração acontece após a primeira visita de Jens Stoltenberg à Ucrânia desde a invasão russa, em fevereiro de 2022

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President Zelenskyi Met With The Secretary General of NATO Stoltenberg
1 de 1 President Zelenskyi Met With The Secretary General of NATO Stoltenberg - Foto: Global Images Ukraine/Getty Images

Durante encontro com Volodymyr Zelensky, realizado nesta quinta-feira (20/4), o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu a entrada da Ucrânia na aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

“O futuro da Ucrânia está na Otan. Todos os aliados concordam com isso”, disse Stoltenberg em sua primeira visita ao país após a invasão russa.

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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

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Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

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Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

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A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

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A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

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O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

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A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

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Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

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Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

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Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão

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Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

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Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África

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Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa

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Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

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De acordo com o chefe da organização militar, a Otan irá continuar apoiando a Ucrânia no conflito contra a Rússia “pelo tempo que for necessário”.

Zelensky, por sua vez, afirmou que não existe “nenhuma barreira objetiva” para a adesão do país à Otan, e pediu que a relação entre a aliança militar e a Ucrânia aumente.

“Precisamos de algo mais do que o tipo de relacionamento que estamos tendo agora”, afirmou o presidente ucraniano. “Se houver uma oportunidade [de aderir a aliança], estaremos prontos do nosso lado”, acrescentou.

Expansão da Otan

A expansão da Otan no Leste Europeu se tornou um dos motivos das tensões entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou na invasão russa liderada por Vladimir Putin, em 2022. O Kremlin, por muitas vezes, afirmou que a aproximação da aliança militar de suas fronteiras era um risco para o país. 

Desde então, países membros da aliança militar passaram a apoiar a Ucrânia no conflito, que já dura mais de um ano, provocando uma série de ameaças do Kremlin contra intenções de países vizinhos aderirem ao bloco.

No último dia 4 de abril, a Finlândia entrou para a aliança militar do Ocidente, dobrando a fronteira da Otan com a Rússia. 

 

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