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Chanceler diz que Belarus planeja invadir Ucrânia e convoca coalizão

Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, fez alertas, em pronunciamento, de que o país deve se aliar Putin nos confrontos

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Anton VergunTASS via Getty Images
REGIÃO DE BELGOROD, RÚSSIA - 26 DE FEVEREIRO DE 2022: Uma coluna de veículos militares russos é vista perto da vila de Oktyabrsky, região de Belgorod, perto da fronteira russo-ucraniana. No início de 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Putin, anunciou sua decisão de lançar uma operação militar especial depois de considerar os pedidos dos líderes da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk
1 de 1 REGIÃO DE BELGOROD, RÚSSIA - 26 DE FEVEREIRO DE 2022: Uma coluna de veículos militares russos é vista perto da vila de Oktyabrsky, região de Belgorod, perto da fronteira russo-ucraniana. No início de 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Putin, anunciou sua decisão de lançar uma operação militar especial depois de considerar os pedidos dos líderes da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk - Foto: Anton VergunTASS via Getty Images

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, fez alertas para o recrudescimento da guerra no país. Segundo ele, o ditador de Belarus, Aleksandr Lukashenko, planeja se aliar ao mandatário russo, Vladimir Putin, e ordenar que seu exército invada o território ucraniano.

Em pronunciamento ao vivo, neste domingo (27/2), Kuleba foi categórico. “A qualquer momento Lukashenko pode dar a ordem para que o exercito entre pela fronteira com a Ucrânia. Desde o início [dos confrontos], o território de Belarus foi usado para agressões”, denunciou.

Segundo a imprensa de Kiev, mísseis bielorrussos foram disparados contra a Ucrânia durante a madrugada. O governo de Belarus ainda não se manifestou sobre o caso.

Mísseis Iskander foram lançados de Belarus contra a Ucrânia neste domingo, disse um assessor do ministro do Interior da Ucrânia à agências internacionais de notícias.

Veja imagens do quarto dia de confrontos na Ucrânia: 

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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
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Fumaça é vista subindo por trás de edifícios após bombardeios, em 27 de fevereiro de 2022, em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno da capital do país. A invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e é amplamente condenada por líderes americanos e europeus, continua

Pierre Crom/Getty Images
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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

“Eles vão cruzar a fronteira para matar homens, mulheres e crianças É uma ameaça que temos que levar em conta”, pediu Kuleba.

O ministro ucraniano fez um apelo.

“A Ucrânia não está se desmantelando. Está sangrando, mas estamos tendo sucesso ao nos defender. Todos que puderem lutar junto a nós junto a uma legião internacional, se junte a nós. Temos trabalhado duro para formar uma coalizão contra Putin”, pediu. “É preciso afetar a Rússia de forma de forma mais dura agora”, finalizou.

Resistência

Kuleba afirmou que, apesar da agressividade dos ataques, os ucranianos têm resistido. O fato do exército russo não ter conseguido dominar Kiev, capital do país e coração do poder, irritou Putin.

O ministro disse que foram destruídos, até o momento, 46 aviões russos, 146 tanques, 700 blindados, 49 canhões, um complexo de mísseis e dois drones.

“Não conseguiu atingir uma única meta contrata. Não conseguiu tomar o controle de nenhuma cidade. As força de segurança ucrânia lutaram contra. Os grupos que tentaram foram destruídos”, frisou.

Radiação

Kuleba alertou para os riscos do aumento da radiação nuclear na Ucrânia. O exército russo controla duas usinas, sendo uma delas a icônica Chernobyl, palco de um grave acidente nuclear em 1986.

“Eles perturbaram o solo radioativo o que aumentou a radiação. Eles mantém funcionários da usina como reféns e os impedem de trabalhar. Isso é uma violação das regras de segurança nuclear”, reclamou o ministro.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

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