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Cerca de 10 mil soldados norte-coreanos estão na Rússia, diz Pentágono

O presidente sul-coreano denunciou nesta terça-feira (29/10) a “cooperação militar ilegal entre a Rússia e a Coreia do Norte”

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1 de 1 Imagem colorida, Ditador norte-coreano Kim Jong-un Coreia do Norte - Metrópoles - Foto: API/Gamma-Rapho via Getty Images

A Coreia do Norte teria enviado, para treinamento, cerca de 10 mil soldados para a Rússia, segundo informações do Pentágono divulgadas na segunda-feira (28/10). Esta é uma estimativa três vezes maior do que a anterior, em um momento em que a Otan e a União Europeia estão preocupadas com uma escalada perigosa. O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, reagiu, nesta terça-feira (29/10), denunciando a “cooperação militar ilegal entre a Rússia e a Coreia do Norte”.

Moscou e Pyongyang fortaleceram sua cooperação militar desde o início da invasão russa na Ucrânia em fevereiro de 2022, mas o envolvimento de tropas norte-coreanas na luta marcaria um grande passo à frente.

“Acreditamos que a República Popular Democrática da Coreia enviou aproximadamente 10 mil soldados para treinar no leste da Rússia, o que provavelmente resultará em um aumento das forças russas perto da Ucrânia nas próximas semanas”, disse a porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, usando o nome oficial da Coreia do Norte. “Algumas dessas tropas já se aproximaram da Ucrânia”, acrescentou ela.

Reações internacionais

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol reagiu às estimativas do Pentágono nesta terça-feira, denunciando a “cooperação militar ilegal entre a Rússia e a Coreia do Norte”, que representa “uma ameaça significativa à segurança global”.

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que, com base em seus serviços de inteligência, que o número de tropas norte-coreanas posicionadas na Rússia “logo chegaria a 12 mil”, temendo que elas fossem então posicionadas no campo de batalha na Ucrânia.

O presidente dos EUA, Joe Biden, descreveu esse destacamento militar como “muito perigoso”. Os Estados Unidos também expressaram sua preocupação à Pequim, dizendo que a China “deveria estar preocupada com as ações desestabilizadoras de dois de seus vizinhos, a Rússia e a Coreia do Norte”, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Leia mais reportagens como essa no RFI, parceiro do Metrópoles.

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