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Centros de ajuda em Gaza são invadidos por milhares de pessoas

Informações são de agência da ONU que cuida desses centros de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Israel continua invasão terrestre

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Imagem colorida mostra Pessoas feridas, incluindo crianças, são levadas ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Pessoas feridas, incluindo crianças, são levadas ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Gaza - Metrópoles - Foto: Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

A Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (Unrwa) informou que milhares de pessoas invadiram armazéns e centros de distribuição, principalmente nas áreas central e sul da Faixa de Gaza. Farinha de trigo e outros “itens básicos de sobrevivência”, segundo o grupo, são os principais materiais levados. A situação piora com a informação de que Israel vai intensificar os ataques terrestres.

Um desses centros fica em Deir al-Balah, cidade na qual a Unrwa recebe os os suprimentos dos comboios humanitários vindos do Egito.

“Este é um sinal preocupante de que a ordem civil está a começar a ruir após três semanas de guerra e de um cerco apertado a Gaza”, afirmou Thomas White, diretor do órgão. “As pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas. Eles sentem que estão sozinhos, isolados das suas famílias dentro de Gaza e no resto do mundo”, continuou.

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Palestinos inspecionam casa destruída após um ataque aéreo israelense em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza
Pessoas feridas, incluindo crianças, são levadas ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Gaza
Mulheres soldados de Israel são vistas dirigindo um veículo blindado de transporte de pessoal no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza
Um míssil atinge atrás de um minarete em Gaza
Tanques israelenses no sul de Israel
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Tanques e tropas israelenses movem-se perto da fronteira com Gaza

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Palestinos inspecionam casa destruída após um ataque aéreo israelense em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza

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Pessoas feridas, incluindo crianças, são levadas ao Hospital dos Mártires de Al Aqsa, em Gaza

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Mulheres soldados de Israel são vistas dirigindo um veículo blindado de transporte de pessoal no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza

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Um míssil atinge atrás de um minarete em Gaza

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Tanques israelenses no sul de Israel

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Segundo ele, essa sensação de tensão e medo é agravadas pelos cortes nos telefones e internet.

Já a Crescente Vermelho Palestino, braço da Cruz Vermelha na região, informou que Israel pediu a evacuação imediata do hospital de Al-Quds porque ele “será bombardeado”. “Desde esta manhã, ocorreram batidas a 50 metros do hospital”, acrescentou o grupo em uma publicação no X.

As informações de desespero por parte da população civil na Faixa de Gaza são completadas por mais uma crítica do secretário-geral da ONU, António Guterres, a Israel. Ele novamente apelou para um cessar-fogo na região.

“A situação em Gaza está a ficar cada vez mais desesperadora. Lamento que, em vez de uma pausa humanitária extremamente necessária, apoiada pela comunidade internacional, Israel tenha intensificado as suas operações militares”, apontou Guterres numa visita à capital do Nepal, Katmandu.

Mais um passo pode ser dado para o cessar-fogo nesta segunda-feira (30/10). O Conselho de Segurança da ONU marcou uma reunião de emergência para a tarde de amanhã, a pedido dos Emirados Árabes Unidos.

Invasão terrestre em Gaza continua

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), contra-almirante Daniel Hagari, confirmou que, em meio ao crescimento da operação terrestre em Gaza, os militares trabalhavam para trazer para casa os reféns mantidos pelo grupo extremista Hamas. Em atos terroristas a partir do último dia 7 de outubro, o Hamas matou milhares de civis e fez mais de 200 de cativos.

“Todos nós fazemos de tudo para trazer os reféns para casa. É uma prioridade máxima”, discursou Hagari.

O militar confirmou que um novo grupo de soldados de vigilância seria convocado. Esses soldados de vigilância das FDI (tatzpitaniyot, em hebraico), são do Corpo de Inteligência de Combate. São responsáveis por atuar ao longo das fronteiras do país, inclusive em Gaza e Cisjordânia.

O trabalho deles é ser “os olhos do exército”. Fornecem informações de inteligência em tempo real aos soldados que estão no território de guerra, 24 horas por dia, sete dias por semana.

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