Mesmo com Maduro atacando urnas, Celso Amorim vai à Venezuela
Celso Amorim deve manter viagem para a Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais de domingo (28/7)
atualizado
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Mesmo com os ataques de Nicolás Maduro contra o sistema eleitoral brasileiro, o assessor especial de assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Celso Amorim, deve manter sua viagem para a Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais do próximo domingo (28/7).
A informação foi inicialmente divulgada pela jornalista Andréia Sadi, e confirmada por fontes do Planalto ao Metrópoles.
A viagem do ex-diplomata e braço direito de Lula em assuntos relacionado à política externa foi anunciada no início desta semana. Após o líder chavista pôr em xeque as urnas eletrônicas brasileiras, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar observadores do órgão para o país vizinho.
Maduro sobe o tom
Nos últimos dias, Maduro subiu o tom contra governos vizinhos que mostraram preocupação com as eleições deste fim de semana, inclusive contra Lula, com quem mantém uma boa relação.
Atrás nas pesquisas de intenção de voto, Maduro chegou a prever um “banho de sangue” na Venezuela caso ele não vença o candidato da oposição, Edmundo González.
Após Lula demonstrar preocupação com a declaração de Maduro, o presidente venezuelano debochou, e chegou a sugerir um “chá de camomila” para aqueles que se assustaram com a fala.
O presidente venezuelano, que corre riscos de sair do poder após mais de uma década, ainda cobrou que países vizinhos, com quem a Venezuela mantém boa relação, não interfiram nos assuntos internos do país.