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Celso Amorim volta a defender novas eleições na Venezuela

O assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, voltou a defender a convocação de novas eleições na Venezuela

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
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1 de 1 celso amorim cre senado - Metrópoles - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim, voltou a defender que novas eleições sejam realizadas na Venezuela. A fala, defendendo a medida como forma de resolver a crise política no país, aconteceu durante uma entrevista à CNN Espanha.

Celso Amorim comentava sobre postura da líder da oposição, María Corina Machado, que rejeitou a ideia do presidente Lula de convocar novas eleições no país.

“Não consigo entender. Se ambos os lados dizem que venceram, por que não realizar outras eleições em que os problemas que se diz terem manchado esta eleição possam ser evitados?”, questionou o ex-chanceler brasileiro.

De acordo com o assessor de Lula, Nicolás Maduro poderia até mesmo aceitar uma derrota, caso um novo pleito fosse realizado com uma fiscalização “verdadeira”. Amorim, no entanto, disse que isso só seria possível, caso sanções contra a Venezuela fossem levantadas.

“Se houver uma verdadeira supervisão… mas para isso seria importante que a União Europeia eliminasse as sanções. Se houver uma verdadeira fiscalização, o problema não surgirá porque a própria fiscalização evitará as dúvidas que agora existem”, declarou.

O diplomata ainda falou sobre as atas eleitorais, que até o momento não foram divulgadas pelo Conselho Eleitoral Nacional (CNE). Ele admitiu que a divulgação dos dados é crucial para atestar, ou não, a vitória de Maduro.

Sobre as atas divulgadas pela oposição, onde Edmundo González surge como o vencedor da eleição, Amorim afirmou que não é correto reconhecer o também ex-diplomata como novo presidente baseado em documentos que não estão nas mãos das autoridades do país.

“Temos as atas da oposição, mas não me parece correto basear o reconhecimento de um presidente em atas que estão nas mãos da oposição, de um partido, e não do Conselho Nacional Eleitoral”, declarou. “Mesmo que saibamos que são cópias, não me parece certo”.

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