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Celso Amorim, assessor especial de Lula, chega à Venezuela

Em meio a fortes tensões entre Brasil e Venezuela e o fechamento das fronteiras, Celso Amorim chega ao país para acompanhar as eleições

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O assessor especial de Lula, Celso Amorim, chegou a Caracas, Venezuela, para acompanhar as eleições que acontecerão no país neste domingo (28/7). Ele chega ao país em meio a fortes tensões entre o governo brasileiro e o governo venezuelano e, também, em um momento que outros líderes políticos estão sendo barrados de entrar no país.

Celso Amorim disse, ao blog da Andréia Sadi, que recebeu a garantia do governo venezuelano de que seria bem recebido em Caracas.

As tensões entre Brasil e Venezuela aumentaram quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alegou que Maduro deveria respeitar os resultados das eleições e afirmou que ficou assustado com a promessa de “banho de sangue” que o líder venezuelano fez caso não fosse eleito. Como resposta, Nicolás Maduro disse que Lula deveria “tomar um chá de camomila”.

O cenário conflituoso entre os dois países é agravado com a decisão do TSE de não enviar olheiros ao país, pois “em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”.

Antes da decisão da Corte Eleitoral, Maduro afirmou, em comício no interior venezuelano, que as eleições no Brasil eram “inauditáveis”. Afirmação que aumentou ainda mais a tensão entre os países.

O governo de Nicolás Maduro determinou que todas as fronteiras, terrestre, aérea e marítima, da Venezuela fossem fechadas, dois dias antes da eleição presidencial que ocorrerá no país neste domingo (28/7). A decisão foi publicada no Diário Oficial do país, nessa terça-feira (23/7), e começou a valer às 0h01 desta sexta-feira (26/7). As fronteiras seguirão bloqueadas até a manhã de segunda-feira (29/7). A medida já foi tomada em eleições anteriores.

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