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Casal de militares celebra união em meio à invasão russa na Ucrânia

Em cerimônia improvisada, ocorrida nas imediações de um posto de controle na periferia de Kiev, casal oficializou união durante conflito

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Vitaliy Klitschko/Reprodução
Casal celebrou união em meio à guerra russo-ucraniana
1 de 1 Casal celebrou união em meio à guerra russo-ucraniana - Foto: Vitaliy Klitschko/Reprodução

Alguns poetas e escritores costumam associar o surgimento da luz ao domínio das trevas. Se é assim, um facho surgiu no campo de batalha em que se transformou o território ucraniano. Em meio aos tanques, tiros e bombas, um casal de militares ucranianos oficializou a união.

A cerimônia ocorreu nas redondezas de um posto de controle da periferia de Kiev, capital ucraniana. O prefeito da cidade, inclusive, fez-se presente à celebração, bem como outros combatentes da Ucrânia.

Identificados como Valery e Lesya, os militares dispensaram o vestido e a grinalda e realizaram o rito com uniformes camuflados. Um buquê foi improvisado para a noiva, que também usava véu. Após a oficialização, uma champanhe foi aberta para brinde dos noivos.

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Casal celebrou união em meio à guerra russo-ucraniana
Juiz de paz celebrou a união entre o casal de militares
Recém-casados, militares brindaram com champanhe após celebrar a união
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Recém-casados, militares brindaram com champanhe após celebrar a união

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A guerra

Já são 11 dias de combates na Ucrânia. Uma missão de monitoramento da ONU divulgou que 364 civis morreram em meio aos confrontos, além de 759 pessoas que ficaram feridas.

O destacamento das Nações Unidas pontua, porém, que o número real provavelmente é maior. O conflito foi conflagrado em 24 de fevereiro e, até o momento, as negociações de paz conseguiram somente um cessar-fogo parcial que sequer é cumprido.

Ainda de acordo com a ONU, mas com o braço da entidade para questões de movimentos migratórios forçados, a Acnur, o conflito deflagrado pelos russos já tem saldo de 1,5 milhão de refugiados.

Desde o início do conflito, alertam observatórios internacionais, mais de 11 mil pessoas foram presas na Rússia. No país, o presidente Vladimir Putin acirrou as medidas de controle social.

Apesar disso, a queda do Rublo, moeda local, e a alta inflacionária gerada pelas sanções internacionais têm se somado aos motes pacifistas ecoados nas ruas da Rússia.

Polônia e Romênia – além da própria Rússia – são os principais destinos daqueles que perderam suas casas em meio a tiros e bombas.

Cessar-fogo desrespeitado

Costurado na segunda reunião de paz entre os países, o cessar-fogo temporário para retirada de civis da cidade de Mariupol, no sul ucraniano, a Guarda Nacional da Ucrânia informou que novos bombardeios foram registrados na região.

Com isso, a evacuação de pessoas foi interrompida na noite de sábado, pelo horário de Brasília. Na cidade, bombardeada de forma ininterrupta há quase uma semana, o fornecimento de energia e água foram cortados em pleno inverno.

Do outro lado do front, em solo russo, cerca de 3,5 mil manifestantes que contestam a guerra foram detidos na manhã deste domingo, também no horário brasileiro. Destes, quase 1,7 mil são de Moscou e outros 750 de São Petersburgo.

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