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Pesquisadores veem eficácia da maconha no tratamento da Covid-19

Estudo necessita de revisão, segundo cientistas canadenses. Cannabis apresentou potencial de diminuir a entrada viral através da mucosa oral

atualizado

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divulgação/ Universidade de Lethbridge
professor de biologia, Igor Kovalchuk, CEO da Pathway RX
1 de 1 professor de biologia, Igor Kovalchuk, CEO da Pathway RX - Foto: divulgação/ Universidade de Lethbridge

Pesquisadores da Universidade de Lethbridge, no Canadá, descobriram que extratos específicos de Cannabis sativa são promissores como um tratamento adicional para a Covid-19.

Informalmente conhecida como maconha, a planta tem extratos que podem elevar a proteção das células contra o novo coronavírus, de acordo com a pesquisa.

O estudo é liderado pelo professor de biologia Igor Kovalchuk, CEO da Pathway RX, uma empresa de pesquisa com foco no desenvolvimento de terapias personalizadas de cannabis.

“Embora os extratos exijam validação adicional, nosso estudo é crucial para a análise futura dos efeitos da cannabis medicinal na Covid-19”, explica Kovalchuk.

A pesquisa foi enviada para o site Preprints (leia aqui). Isso significa que o estudo ainda não foi revisado por pares ou publicado em uma revista científica.

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Na Argentina, desde 2017 havia uma lei que autorizava o consumo de maconha para fins médicos
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Dentista disse que é usuário de maconha há alguns anos

Reprodução / Pixabay
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Material cedido ao Metrópoles
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Na Argentina, desde 2017 havia uma lei que autorizava o consumo de maconha para fins médicos

Divulgação
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De acordo com o texto, os extratos podem ser usados ​​para desenvolver tratamentos preventivos fáceis de usar na forma de produtos para lavagem bucal e gargarejo na garganta, tanto para uso clínico quanto em casa.

Contudo esses produtos devem ser testados quanto ao potencial de diminuir a entrada viral através da mucosa oral.

“Dada a atual situação epidemiológica terrível e em rápida evolução, todas as oportunidades e avenidas terapêuticas possíveis devem ser consideradas”, explicou Kovalchuk, no artigo.

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