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Campanha chega à reta final na Venezuela com Maduro atrás em pesquisas

A uma semana das eleições na Venezuela, Maduro aparece atrás de seu opositor, Edmundo González, nas principais pesquisas eleitorais

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1 de 1 Imagem colorida de poster sobre eleições na Venezuela - Metrópoles - Foto: Jesus Vargas/Getty Images

Faltando apenas uma semana para as eleições presidenciais na Venezuela, os maiores institutos de pesquisas eleitorais que atuam no país apontam que, se houver amplo comparecimento da população, a oposição ao atual presidente, Nicolás Maduro, tem grandes chances de sair vitoriosa. O candidato que ameaça a permanência de Maduro, no poder há 11 anos, é o diplomata Edmundo Gonzáles.

As perspectivas de vitória da oposição elevam a tensão em um país que não tem eleições livres há algum tempo. Recentemente, durante um comício, Maduro disse que o país pode enfrentar um cenário de “banho de sangue” e “guerra civil” caso ele não seja reeleito no pleito marcado para 28 de julho.

Os intitutos Datincorp, Delphos e Meganálisis apontam que González tem aproximadamente 60% da preferência, enquanto Nicolás Maduro teria de 25% a 28% das intenções de voto.

Os números também mostram que cerca de 70% da população pretende comparecer às urnas; um número alto para um país onde o voto não é obrigatório.

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Maduro chega às eleições na Venezuela sob tensão e atrás nas pesquisas
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Posição de Lula

Em meio a uma reta final de campanha em um clima cada vez mais tenso, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, na segunda-feira (22/7), que Nicolás Maduro respeite o processo democrático, assim como o resultado da eleição que ocorrerá domingo (28/7).

Lula, em entrevista a agências internacionais, também disse que ficou chocado com a fala de Maduro sobre o “banho de sangue” que a Venezuela sofreria.

“Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora. Eu estou torcendo que aconteça isso para o bem da Venezuela, para o bem da América do Sul”, disse Lula.

Celso Amorim, assessor internacional do governo, será enviado para acompanhar a eleição na Venezuela, assim como a Justiça Eleitoral brasileira também mandará observadores. O presidente Lula ainda afirmou que conversará com o Legislativo para que o Poder também envie observadores à Venezuela.

“Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo… Se o Maduro quiser contribuir para resolver a volta do crescimento na Venezuela, a volta das pessoas que saíram da Venezuela e estabelecer um Estado de crescimento econômico, ele tem que respeitar o processo democrático”, afirmou o presidente brasileiro.

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