Calor na Europa já matou mais de mil e terá “apocalipse” na segunda
França, Espanha, Portugal e Inglaterra estão batendo recordes históricos de calor, com termômetros superando em muito os 40ºC
atualizado
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Países como Portugal, Espanha, Inglaterra e França estão enfrentando uma onda de calor extremo que já causou mais de mil mortes, é gatilho para uma série de incêndios florestais e provoca enorme preocupação das autoridades.
Em entrevista publicada neste domingo (17/7) pelo jornal francês Le Monde, o meteorologista François Gourand, do serviço meteorológico estatal, previu “um apocalipse de calor” para regiões ao sudoeste do país na segunda-feira (18), com a certeza de que os recordes históricos de maiores temperaturas serão quebrados, com os termômetros superando os 40ºC.
Veja serviço francês de meteorologia mostrando “alerta vermelho” em 15 departamentos:
🔴 15 dpts en #vigilanceRouge
🔶 51 dpts et l’Andorre en #vigilanceOrangeRestez informés sur https://t.co/rJ24zzmmy4 pic.twitter.com/JHkBHl2PeU
— VigiMétéoFrance (@VigiMeteoFrance) July 17, 2022
Em Portugal, onde o problema dos incêndios preocupa, as temperaturas já bateram o recorde histórico ao chegar a 47ºC em algumas regiões. “Enfrentamos uma situação quase sem precedentes em termos meteorológicos”, disse, no sábado (16), André Fernandes, comandante nacional de defesa civil, segundo a Deutsche Welle.
Por causa dos incêndios, cerca de 20 mil pessoas tiveram de ser evacuadas nos países mais afetados e pelo menos 25 mil hectares de vegetação foram destruídos nos países da Europa continental.
Na ilha do Reino Unido a situação também é crítica e o governo britânico realiza reuniões de emergência ao longo do fim de semana. O recorde britânico de calor, que é de 38,7°C e foi registrado em 2019, também deve ser batido neste início de semana, quando algumas regiões deverão chegar aos 40°C.
Já na Espanha (imagem de destaque), as temperaturas já chegaram a 45,7ºC na última semana e diversas regiões enfrentam incêndios florestais. Só no país já morreram 360 pessoas nos últimos dias devido ao calor, informou a Reuters.