Caçadores matam duas das 3 últimas girafas brancas do mundo
O corpo do filhote, de 7 meses, foi encontrado ao lado da girafa mãe. Animais viviam na reserva ambiental de Ishaqbini Hirola
atualizado
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Caçadores abateram a única girafa fêmea branca do Quênia, que vivia na reserva ambiental de Ishaqbini Hirola, na região de Ijara, no leste do país africano. A informação é do jornal Extra.
Segundo guardas florestais, o cadáver do animal, junto com o do filhote, de 7 meses, também branco, foi achado quatro dias após a morte. Sobra, agora, apenas um animal da espécie no mundo.
Cientistas acreditam que a girafa fêmea branca sofria de uma condição chamada leucismo, que é uma peculiaridade genética, devido a um gene recessivo na maioria dos casos.
O leucismo dá uma cor branca aos animais que normalmente exibem uma cor diferente, podendo se apresentar de maneira parcial ou total, com apenas algumas partes do corpo do animal com a coloração branca.
Diferente do albinismo, no leucismo os olhos mantêm a pigmentação normal e não são excessivamente fotossensíveis. Pelo contrário, eles parecem ser ligeiramente mais resistentes ao calor do que os indivíduos normais.
O chefe da Preservação Comunitária do Quênia lamentou a perda dos animais. “Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade do mundo que é guardiã da girafa branca”, disse Mohammed Ahmednoor.
Os caçadores responsáveis pela morte das girafas ainda não foram identificados. A motivação da caça às espécies raras também não foram informadas.