metropoles.com

Brics não mudará de nome após entrada de novos membros

Os Brics anunciaram, nesta quinta-feira (24/8), a entrada de 6 novos países no grupo, que deve permanecer com o mesmo nome

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/SECOM
Imagem colorida mostra presidentes e lideranças em palco da cúpula dos Brics - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra presidentes e lideranças em palco da cúpula dos Brics - Metrópoles - Foto: Divulgação/SECOM

Apesar da entrada de 6 novos países, anunciada nesta quinta-feira (24/8), os Brics decidiram manter o nome do bloco e não devem incluir as iniciais dos novos membros na sigla do grupo.

A confirmação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, enviado ao evento para representar Vladimir Putin, que não compareceu a 15ª Cúpula do Brics após ser alvo de um mandato de prisão expedido pelo Tribunal de Haia.

12 imagens
Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla Bric
À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentes
Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários passaram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômico
Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que passou a ser chamada de Brics
Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciais
1 de 12

Formado por países de economias emergentes, o Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foi criado em 2001. O nome foi primeiramente usado para se referir ao crescimento econômico de alguns países ao redor do mundo

Getty Images
2 de 12

Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla Bric

Alan Santos/PR
3 de 12

À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentes

MUNEYOSHI SOMEYA - POOL /GETTY IMAGES
4 de 12

Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários passaram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômico

Getty Images
5 de 12

Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que passou a ser chamada de Brics

Kutay Tanir/Getty Images
6 de 12

Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciais

lvcandy/Getty Images
7 de 12

O Banco do Brics, criado em 2014, é sediado em Xangai, na China. Além de garantir reservas para os países-membros, o banco também funciona como alternativa para o Fundo Monetário Internacional e para o Banco Mundial

Reprodução/ New Development Bank
8 de 12

Entre as características do bloco está o fato de todos os países serem emergentes. Países com economias emergentes são países subdesenvolvidos que apresentam crescimento econômico próspero e com características que os diferenciam de economias periféricas

Ingo Roesler/Getty Images
9 de 12

Recentemente, após a Rússia invadir a Ucrânia, o posicionamento dos países do Brics em votação de resolução para punir a Rússia na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou divergências entre as nações

Stringer /Agência Anadolu via Getty Images
10 de 12

China, Índia e África do Sul se abstiveram, enquanto o Brasil foi o único país do bloco a votar a favor da resolução – e, portanto, contra a Rússia

Michael M. Santiago/Getty Images
11 de 12

A China evitou criticar a Rússia e declarou que não imporia sanções ao aliado. O governo chinês defende que Moscou e Kiev resolvam seus problemas por meio do diálogo e sugeriu que ajudaria neste aspecto

Russell Monk/Getty Images
12 de 12

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversou com Putin, por telefone, no dia 25 de fevereiro, um dia após a invasão, e teria pedido a “imediata cessão da violência”, mas sem qualquer condenação. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também defendeu o diálogo como resolução para o conflito no Leste Europeu

Mikhail Svetlov/Getty Images

“Todo mundo disse que o nome deveria permanecer inalterado, já virou marca. Nenhum dos recém-chegados ao Brics sugeriu o contrário. Parece que todos entenderam que é melhor deixar tudo como está. Isso vai enfatizar a continuidade de todo o nosso trabalho”, disse o chanceler russo.

Novos países no Brics

Após a cúpula em Joanesburgo, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã foram anunciados como os novos membros dos Brics, ao lado de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A expansão do bloco foi um dos principais pontos da reunião deste ano, que convidou delegações de 67 países. Além da entrada de novos membros, o evento debateu assuntos como a aproximação do grupo com a África e a adoção de uma moeda comum.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?