1 de 1 Imagem colorida mostra presidentes e lideranças em palco da cúpula dos Brics - Metrópoles
- Foto: Divulgação/SECOM
Apesar da entrada de 6 novos países, anunciada nesta quinta-feira (24/8), os Brics decidiram manter o nome do bloco e não devem incluir as iniciais dos novos membros na sigla do grupo.
Formado por países de economias emergentes, o Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foi criado em 2001. O nome foi primeiramente usado para se referir ao crescimento econômico de alguns países ao redor do mundo
Getty Images
2 de 12
Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla Bric
Alan Santos/PR
3 de 12
À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentes
MUNEYOSHI SOMEYA - POOL /GETTY IMAGES
4 de 12
Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários passaram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômico
Getty Images
5 de 12
Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que passou a ser chamada de Brics
Kutay Tanir/Getty Images
6 de 12
Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciais
lvcandy/Getty Images
7 de 12
O Banco do Brics, criado em 2014, é sediado em Xangai, na China. Além de garantir reservas para os países-membros, o banco também funciona como alternativa para o Fundo Monetário Internacional e para o Banco Mundial
Reprodução/ New Development Bank
8 de 12
Entre as características do bloco está o fato de todos os países serem emergentes. Países com economias emergentes são países subdesenvolvidos que apresentam crescimento econômico próspero e com características que os diferenciam de economias periféricas
Ingo Roesler/Getty Images
9 de 12
Recentemente, após a Rússia invadir a Ucrânia, o posicionamento dos países do Brics em votação de resolução para punir a Rússia na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou divergências entre as nações
Stringer /Agência Anadolu via Getty Images
10 de 12
China, Índia e África do Sul se abstiveram, enquanto o Brasil foi o único país do bloco a votar a favor da resolução – e, portanto, contra a Rússia
Michael M. Santiago/Getty Images
11 de 12
A China evitou criticar a Rússia e declarou que não imporia sanções ao aliado. O governo chinês defende que Moscou e Kiev resolvam seus problemas por meio do diálogo e sugeriu que ajudaria neste aspecto
Russell Monk/Getty Images
12 de 12
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversou com Putin, por telefone, no dia 25 de fevereiro, um dia após a invasão, e teria pedido a “imediata cessão da violência”, mas sem qualquer condenação. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também defendeu o diálogo como resolução para o conflito no Leste Europeu
“Todo mundo disse que o nome deveria permanecer inalterado, já virou marca. Nenhum dos recém-chegados ao Brics sugeriu o contrário. Parece que todos entenderam que é melhor deixar tudo como está. Isso vai enfatizar a continuidade de todo o nosso trabalho”, disse o chanceler russo.
Novos países no Brics
Após a cúpula em Joanesburgo, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã foram anunciados como os novos membros dos Brics, ao lado de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A expansão do bloco foi um dos principais pontos da reunião deste ano, que convidou delegações de 67 países. Além da entrada de novos membros, o evento debateu assuntos como a aproximação do grupo com a África e a adoção de uma moeda comum.