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Brasileiro que foi lutar na Ucrânia foge às pressas para Polônia

“Eu não imaginava o que era uma guerra”, disse o paranaense, que integrava a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia

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1 de 1 15_03_2022_09_55_23 - Foto: Reprodução

O instrutor de tiro Tiago Rossi, de Maringá (PR), relatou no último domingo (13/3) fuga para a Polônia depois que a base militar da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia sofreu um ataque aéreo russo na região de Lviv. A legião é composta por estrangeiros que querem se juntar à resistência contra os agressores russos.

O paranaense Tiago Rossi, 28, partiu para o país europeu para lutar na legião contra a Rússia e vinha exibindo sua rotina em território ucraniano pelas redes sociais. Após a fuga no último domingo, ele bloqueou o Instagram para desconhecidos e apagou os vídeos feitos no canal no YouTube.

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Em vídeos publicados no domingo, Rossi disse que apenas aqueles que conseguiram sair da base antes do ataque sobreviveram.

“Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. A informação que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles (russos) acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, disse.

O ataque à base militar deixou pelo menos 35 mortos, segundo o governo ucraniano. Já a Rússia aponta 180 mortos e alega que eles eram “mercenários estrangeiros”. A base servia como armazenamento de armas e equipamentos militares. Lviv fica a cerca de 25 km da fronteira com a Polônia.

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Rossi partiu em fevereiro para a Ucrânia para participar da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, composta por estrangeiros que querem se juntar à resistência contra os agressores russos
Em seu Facebook, ele compartilhava fotos e vídeos atirando
Rossi tinha ainda um canal no YouTube com informações sobre tiro, mas apagou depois da fuga às pressas para a Polônia
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Tiago Rossi, 28, é natural de Maringá (PR) e instrutor de tiro

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Rossi partiu em fevereiro para a Ucrânia para participar da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, composta por estrangeiros que querem se juntar à resistência contra os agressores russos

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Em seu Facebook, ele compartilhava fotos e vídeos atirando

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Rossi tinha ainda um canal no YouTube com informações sobre tiro, mas apagou depois da fuga às pressas para a Polônia

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O brasileiro descreveu como foi o momento do ataque. “Teve um bombardeio, às 3h teve o primeiro sinal. A sirene tocou. Deu 5h, nem tocou sirene e, de repente, veio um caça e soltou um míssil em cima da gente. Não teve o que fazer. A gente saiu correndo para o meio do mato. Começou a soltar muitos mísseis em cima da gente”.

“Quando terminou a primeira onda de mísseis, a gente foi reagrupar o batalhão inteiro para ver quantas baixas tiveram. Eles (russos) estouraram toda a parte de paiol, centro médico, acabaram com tudo. Fomos orientados a sair de lá o mais rápido possível”, acrescentou.

Segundo Rossi, mesmo após o comando para deixar a base, alguns militares ficaram no batalhão. “Depois que chegamos no interior da Polônia, chegou uma mensagem para nós informando que o bombardeio russo voltou e simplesmente acabou com a base”, recordou.

Apoiador de Bolsonaro

O brasileiro é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme revelam publicações de seu perfil no Facebook. Em algumas, ele chegou a defender intervenção militar.

O Metrópoles tentou fazer contato com o brasileiro pelas redes sociais, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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