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Brasileiro é o 1º a receber pílula da Pfizer contra Covid em Israel

Neumark diz ter tomado cinco doses da vacina, mas como tem uma doença autoimune seu corpo não desenvolveu anticorpos

atualizado

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Brasileiro recebe pilula da Pfizer
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O primeiro paciente de Covid-19 a receber a pílula da Pfizer contra a doença em Israel é o brasileiro Simcha Neumark (foto em destaque), 33 anos. O economista nasceu em São Paulo e mora em Jerusalém desde 2013. Ele foi diagnosticado com a Covid na véspera do ano-novo. E escolhido para receber o remédio.

Neumark diz ter tomado cinco doses da vacina, mas como tem uma doença autoimune seu corpo não desenvolveu anticorpos contra o vírus.

A Pfizer informou que a pílula experimental contra Covid-19 oferece uma “eficácia robusta” na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco para a infecção do novo coronavírus.

Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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O antiviral é indicado para uso imediato após os primeiros sintomas da doença a fim de bloquear a replicação do vírus Sars-CoV-2 e impedir que os pacientes evoluam para quadros graves. O Paxlovid faz parte da classe de medicamentos chamados inibidores da protease, usados ​​no tratamento de infecções virais como HIV, hepatite C.

Segundo dados finais do estudo clínico da empresa norte-americana, com 2.246 voluntários, o medicamento demonstrou 89% de eficácia quando usado nos primeiros três dias do início dos sintomas e 88% dentro de cinco dias após os primeiros sintomas da doença em comparação com o grupo que usou placebo. Os dados confirmam os resultados obtidos nas análises anteriores.

Em um segundo ensaio clínico, com 600 adultos de risco padrão, o tratamento reduziu as hospitalizações em cerca de 70%. “É um resultado impressionante”, disse o diretor científico da Pfizer, Mikael Dolsten, em entrevista.

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