Brasileiro é condenado à prisão perpétua no Reino Unido por matar ex
Ricardo Godinho matou brutalmente sua ex-esposa em Ewill, Reino Unido
atualizado
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A cidade de Ewill, localizada a cerca de 30 km de Londres, foi cenário de um brutal assassinato. Ricardo Godinho, brasileiro de 41 anos, esfaqueou sua ex-esposa, Aliny Mendes, também brasileira, à luz do dia, na frente da filha de 3 anos. Em sentença proferida nessa quinta-feira (18/07/2019), Ricardo foi condenado à prisão perpétua e só poderá recorrer depois de cumprir no mínimo 27 anos.
Segundo reportagem da BBC, o casal estava separado desde dezembro de 2018 e tinha outros três filhos. No dia do crime, o brasileiro seguiu o ônibus em que sua ex-companheira estava para buscar uma das crianças no colégio. Ao descer do coletivo, ele partiu para cima de Aliny no meio da rua e cometeu o assassinato.
A acusação de Godinho ocorreu oficialmente no dia 10 de fevereiro, após ser preso. A polícia recebeu a ligação de um de seus colegas dizendo que ele teria confessado o crime. Além disso, testemunhas também chegaram a identificá-lo.
Por meio de um comunicado, a família desabafou sobre o caso. “O ocorrido em 8 de fevereiro tirou não apenas uma irmã, uma filha, uma neta e uma amiga, mas, o mais importante: tirou uma mãe carinhosa de seus quatro filhos pequenos.”
Confira comunicado na íntegra:
“Aliny era uma mulher linda, inteligente, feliz e carinhosa. Era amada por muitas pessoas, tanto no Reino Unido quanto no Brasil, seu país de origem. O ocorrido no dia 8 de fevereiro tirou não apenas uma irmã, uma filha, uma neta e uma amiga. Mas algo mais importante: uma mãe carinhosa de seus quatro filhos pequenos. O impacto que a morte de Aliny deixou em seus filhos é quase impossível de colocar em palavras. Somos gratos por todos os esforços do sistema de justiça criminal, mas nenhuma sentença irá substituir ou trazer de volta nossa bela Aliny. Quando as crianças ficarem doentes, a mãe não estará lá para acalmá-las. Quando elas tiverem bons resultados na escola, a mãe não estará presente para elogiá-las. Quando elas fizerem a apresentação de uma peça escolar, a mãe não estará presente para aplaudi-las. Nem em aniversários, formaturas, dias de casamento e outros eventos importantes. Sua mãe não poderá compartilhar a celebração e a alegria da ocasião.”