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Brasil não romperá com Israel: “Só leva ao acirramento”, diz chanceler

Após críticas de Lula à ação em Gaza, o ministro Mauro Vieira assegurou que o governo não considera romper relações com Israel

atualizado

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Alex Ferro/G20
Mauro Vieira
1 de 1 Mauro Vieira - Foto: Alex Ferro/G20

Em meio à escalada do conflito no Oriente Médio, o ministro das Relações Exteriores do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Mauro Vieira, garantiu que o Brasil não vai romper relações com Israel. Na avaliação do chanceler, a medida levaria ao “acirramento da situação”.

“Não está em consideração romper relações. Romper relações não leva a nada, só leva ao acirramento da situação, pode levar a conflitos maiores na região”, disse o ministro em entrevista a jornalistas após a reunião da cúpula dos Brics, na Rússia.

Em discurso no encontro de líderes, nesta quarta-feira (23/10), o presidente Lula citou os conflitos no Oriente Médio e no Leste Europeu e chamou a ação de Israel em Gaza de “insensatez”.

“Como disse o presidente [da Turquia] Erdogan na Assembleia Geral da ONU, Gaza se tornou o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo. Essa insensatez agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano”, criticou o titular do Planalto.

Venezuela no Brics

Na conversa com jornalistas, Vieira evitou comentar a possibilidade de ingresso da Venezuela no grupo de países parceiros no Brics. Segundo o chanceler, esta é uma discussão que será feita posteriormente.

“A discussão desses dias foi sobre os critérios e os princípios que vão orientar a ampliação dos Brics”, pontuou o ministro. “Quanto à lista de países, será decidido daqui para a frente. A presidência russa fará consultas para, depois, chegar a uma lista de países, que não sei quais serão. Depois disso, vai consultar com cada um dos membros atuais e vamos anunciar quais são esses países”, explicou.

Não há prazo para divulgação da lista de parceiros. A expectativa é fechar a relação até o final do ano. Caso não aconteça, a decisão sobre a entrada de novos países será tomada durante a presidência do Brasil nos Brics, que começa em janeiro de 2025.

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