Brasil e outros países pedem “libertação imediata” de reféns do Hamas
Declaração conjunta de 17 países afirma que uma eventual libertação dos reféns permitiria cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza
atualizado
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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (23/4), o envio de uma declaração conjunta, assinada pelo Brasil e mais 16 países, solicitando a “libertação imediata” de todos os reféns mantidos pelo grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro de 2023.
Assinam o documento: Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia.
“Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”, destaca trecho de comunicado oficial.
O texto destaca que um eventual acordo para liberação dos reféns “permitira um cessar-fogo imediato e prolongado” em Gaza, palco do conflito humanitário entre Israel e Hamas, que ceifou, até o momento, mais de 34 mil palestinos e e 1.139 israelenses.
Esse cenário facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e “conduziria ao fim crível das hostilidades”. “Os habitantes de Gaza poderiam regressar a suas casas e a suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias”, diz o texto.
Por fim, a declaração reforça: “Apoiamos firmemente os esforços de mediação em curso para que nossos nacionais possam voltar para casa. Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns e nos deixe pôr fim a esta crise, para que, coletivamente, possamos concentrar os nosso esforços em trazer paz e estabilidade à região”.