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Israel e Palestina: Borell quer posição da UE baseada em dois Estados

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, anunciou que vai trabalhar para alcançar posição comum de países do bloco sobre a Palestina

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1 de 1 Imagem colorida mostra o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, com a mão na boca - Metrópoles - Foto: Alberto Ortega/Europa Press via Getty Images

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que irá trabalhar “incansavelmente” para alcançar uma posição comum, entre todos os países que compõem o bloco, sobre uma possível solução de dois estados para a questão envolvendo Israel e Palestina.

“No quadro da política externa e segurança comum, trabalharei incansavelmente com todos os Estados-membros para promover uma posição comum da UE baseada numa solução de dois Estados”, escreveu Borell no X, antigo Twitter.

A declaração do chefe da diplomacia da UE aconteceu horas após dois países que compõem o bloco, Irlanda e Espanha, anunciarem, ao lado da Noruega, o reconhecimento do Estado da Palestina.

A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira(22/5), mas deve ser formalizada na próxima sexta-feira (28/5).

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Dezenas de milhares de ativistas pró-Palestina participam de marcha em Londres

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Profissional de saúde participa do Dia de Ação Global a favor da Palestina para apelar a um cessar-fogo imediato e permanente em Gaza

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Pintura em parede de Londres pede "Gaza Livre"

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Confronto entre polícia e manifestantes, com boias de melancia, símbolo de apoio aos palestinos, em Nápoles, na Itália

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Estudantes da Universidade de Maryland participam de um protesto no campus em prol da Palestina

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Bandeira da Palestina em Harvard, nos EUA

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Protesto em favor da Palestina na Espanha

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Israel responde

O avanço na solução de dois Estados para o conflito envolvendo israelenses e palestinos, que já dura mais de sete décadas, foi reprimido rapidamente pelo governo de Benjamin Netanyahu.

O primeiro-ministro de Israel chamou a decisão de Irlanda, Espanha e Noruega de um “prêmio ao terrorismo”. Sem dar provas, Netanyahu afirmou que 80% dos palestinos apoiam o ataque do Hamas ao território israelense no último dia 7 de outubro. Portanto, “este [Palestina] seria um Estado terrorista”.

Além disso, a diplomacia israelense chamou de volta os embaixadores dos três países europeus como forma de retaliação.

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