Bombardeio israelense ao leste da Síria deixa pelo menos 57 mortos
O ataque, nesta quarta-feira (13/11), foi à cidade Al Bukamal e é o 4º em menos de duas semanas
atualizado
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Israel bombardeou o leste da Síria na tarde desta quarta-feira (13/1) em uma ação que deixou ao menos 57 vítimas. O ataque à cidade Al Bukamal teria sido motivado pela intensificação das ofensivas do país contra alvos iraquianos, de acordo com informações da agência síria Sana. Em 2020, a Síria teria sido atingida como alvo mais de 500 vezes pelas Forças Armadas de Israel, que busca estruturar a presença militar no país árabe.
O ataque, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, foi o mais mortífero desde 2011, início da guerra. Além disso, é a quarta vez em duas semanas que ocorre a violência.
Horas antes do atentado, o ministro da Defesa israelense Benny Gantz afirmou que o país não pretende cessar as ações. “Não estamos sentados e esperando. Somos ativos defensiva, política e economicamente”, declarou em uma entrevista.
A frequência e intensidade de ataques organizados pelo exército israelense aumentou de maneira significativa com o fim do mandato do ex-presidente americano Donald Trump. O fato se dá pelo motivo de o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ser menos severo com as medidas que envolvem os países do Oriente Médio.
O democrata, por exemplo, é a favor da desabitação de parte da Cisjordânia, visto que a construção de assentamentos prejudicaria a criação do Estado palestino. Comunidades internacionais concordam com o posicionamento de Biden.