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Bombardeio em Gaza deixa 76 pessoas da mesma família mortas

O bombardeio atingiu um prédio em Gaza é considerado um dos mais mortais desde o início da guerra entre Israel e Hamas. 

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Ahmad Hasaballah/Getty Images
Imagem colorida mostra Israel intensifica as operações militares em Gaza depois que uma trégua sustentada entre o Hamas e Israel não durou mais de uma semana, apesar das negociações diplomáticas e da libertação de prisioneiros - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Israel intensifica as operações militares em Gaza depois que uma trégua sustentada entre o Hamas e Israel não durou mais de uma semana, apesar das negociações diplomáticas e da libertação de prisioneiros - Metrópoles - Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images

Um bombardeio na cidade de Gaza deixou 76 pessoas da mesma família mortas nessa sexta-feira (22/12). As informações foram confirmadas por Achim Steiner, chefe do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (ONU).

O bombardeio atingiu um prédio e é considerado um dos mais mortais desde o início da guerra entre Israel e Hamas.

A maior parte dos mortos era da família al-Mughrabi. De acordo com o porta-voz da ONU, uma das vítimas é Issam al-Mughrabi, funcionário do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Ele tinha 56 anos.

Além disso, a esposa de Issam, Lamya, de 56 anos, e seus cinco filhos morreram. Eles tinham entre 13 e 32 anos de idade.

“Por quase 30 anos, Issam trabalhou com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas pelo Programa de Assistência aos Palestinos (PAAP). Ele será lembrado como um amado membro do time do PAAP”, divulgou Steiner em comunicado.

O porta-voz também ressaltou a importância do fim do conflito. “Essa guerra precisa acabar. Famílias não devem mais enfrentar a dor e o sofrimento que a família de Issam e outros inúmeros estão vivendo”, consta no comunicado.

Resolução da ONU

A ofensiva israelense continua neste sábado (23/12) na Faixa de Gaza, mesmo depois da adoção de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, na véspera, exigindo a “criação de condições para uma pausa durável nas hostilidades” e o aumento de ajuda humanitária para o território.

Segundo o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, 93% dos moradores do enclave palestino estão em situação de insegurança alimentar.

O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo grupo Hamas, anunciou que um bombardeio israelense contra o campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, deixou ao menos 18 mortos na última noite. Outros ataques e operações visam neste sábado cidades de todo o enclave, de norte a sul.

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