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Bienal de Veneza: visitantes expõem desleixo no Pavilhão Brasil

Segundo relatos dos visitantes, além da aparência de abandono no prédio, bandeira do Brasil hasteada no local estava rasgada

atualizado

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Acervo Pessoal
Imagem colorida mostra pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza - Metrópoles - Foto: Acervo Pessoal

O pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza 2024 tem sido alvo de críticas de visitantes, os quais relatam desleixo no prédio que abriga a exposição “Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam, das artistas Glicéria Tupinambá, Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó”.

A participação brasileira no evento é uma realização da Fundação Bienal de São Paulo em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Cultura.

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A instalação do pavilhão brasileiro tem sido alvo de críticas
A curadoria é de Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana
A exposição Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam representa o Brasil
As obras de arte são de Glicéria Tupinambá
A exposição vai até 24 de novembro
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Espaço Brasil na Bienal de Viena

Material cedido ao Metrópoles
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A instalação do pavilhão brasileiro tem sido alvo de críticas

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A curadoria é de Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana

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A exposição Ka’a Pûera: nós somos pássaros que andam representa o Brasil

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As obras de arte são de Glicéria Tupinambá

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A exposição vai até 24 de novembro

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Brasil participa da Bienal de Veneza 2024

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Espaço Brasil na Bienal de Viena

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Espaço Brasil na Bienal de Viena

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De acordo com relatos dos visitantes, além da aparência de abandono no ambiente exterior do Pavilhão Hãhãwpuá, até mesmo a bandeira do Brasil hasteada no local estava rasgada.

Ao Metrópoles a Fundação Bienal de São Paulo e o Ministério da Cultura afirmaram que a manutenção do espaço de exposição é realizada semanalmente, “assegurando tanto condições adequadas para a conservação das obras quanto a qualidade da experiência de visitação do público”.

A pasta ainda informou que eventos como este podem acontecer devido à duração da exposição, que ocorre desde abril deste ano e vai até o próximo dia 24 de novembro.

“Como se trata de uma exposição de longa duração, avarias podem acontecer, como é o caso da bandeira nacional içada à frente do pavilhão. A situação foi imediatamente identificada pela equipe local e uma nova bandeira foi solicitada à Embaixada do Brasil em Roma, de forma que a substituição é iminente”, diz a nota encaminhada à reportagem.

Questionada sobre a pouca quantidade de obras na exposição do Pavilhão Brasil, a Fundação Bienal de São Paulo respondeu que a mostra é composta por quatro instalações, sendo duas delas novas obras de Glicéria Tupinambá comissionadas para a ocasião. “Os trabalhos da artista são compostos por elementos diversos como um manto Tupinambá, tarrafas, telas de vídeo e folhas espalhadas pelo chão”.

A Bienal informa que a seleção dos trabalhos expostos foi realizada pelo coletivo curatorial da mostra, composto por Arissana Pataxó, Denilson Baniwa e Gustavo Caboco Wapichana.

Brasil na Bienal de Veneza

O Brasil está representado na 60ª Bienal de Veneza, na Itália, com o Pavilhão Hãhãwpuá, cujas obras são das artistas Glicéria Tupinambá, Olinda Tupinambá e Ziel Karapotó

Na língua dos Pataxó, o termo “Hãhãwpuá” é usado para descrever o que é conhecido atualmente como o território do Brasil.

A exposição, segundo a Fundação Bienal de São Paulo, busca destacar a memória da floresta, da capoeira e dos pássaros camuflados “como uma metáfora das lutas dos povos indígenas brasileiros”.

O evento, aberto ao público desde abril, vai até 24 de novembro deste ano.

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