Biden chama novamente Xi Jinping de ditador e China reage
Após encontro entre Joe Biden e Xi Jinping, presidente norte-americano falou que o chinês é ditador porque dirige um país comunista
atualizado
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Após encontro na Califórnia entre os dois líderes mundiais, o presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou que o presidente chinês, Xi Jinping, é um ditador. E apesar do adjetivo, afirmou que os dois países estão fazendo progressos em negociações.
“Ele é um ditador no sentido de que é um cara que dirige um país que é comunista. É baseado em uma forma de governo totalmente diferente da nossa. De qualquer forma, fizemos progressos”, afirmou Biden à rede de TV CNN.
Nesta quinta-feira (16/11), a China deu uma resposta oficial e afirmou que a descrição de ditador feita por Biden é “extremamente errônea”.
“Este tipo de discurso é extremamente errado e constitui uma manipulação política irresponsável. A China opõe-se firmemente a ele”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Não foi a primeira vez que Biden fez a afirmação. Em junho deste ano, o norte-americano chamou Xi Jinping de ditador, também em um evento na Califórnia. A declaração aconteceu apenas um dia após o encontro entre o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o presidente chinês.
À época, Pequim respondeu de forma irada. “As observações contradizem seriamente os fatos básicos, violam gravemente a etiqueta diplomática e infringem gravemente a dignidade política da China“, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Encontro entre Biden e Jinping para “aliviar tensões”
Biden e Xi Jinping se encontraram na quarta-feira (15/11). Uma transmissão da Casa Branca mostra o momento em que o líder chinês desembarca em Filoli, casa de campo histórica na vila de Woodside. Os dois apertam as mãos, e entram no local sem falar com os jornalistas.
A reunião durou certa de quatro horas.
O último encontro pessoalmente entre os dois líderes foi há mais de um ano. A reunião desta quarta-feira ocorre em meio a tensões entre os dois países, que marcaram a gestão de Biden.