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1 de 1 O presidente Joe Biden faz comentários sobre o Progresso da Evacuação no Afeganistão
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma apelo para que os cidadãos americanos deixem a Ucrânia imediatamente. Além disso, emitiu alguns alertas para a tensão entre o país e a Rússia.
O temor do líder da maior potência mundial é de que as coisas “saiam do controle rapidamente” devido à ameaça de uma invasão russa.
“Os cidadãos americanos deveriam sair agora. As coisas podem acelerar rapidamente”, declarou Biden durante uma entrevista para a NBC News, gravada na quinta-feira (10/2).
Ele citou o número de soldados que a Rússia deslocou para a região da fronteira com a Ucrânia: 100 mil. “Não é como se estivéssemos lidando com uma organização terrorista. Estamos lidando com um dos maiores exércitos do mundo. É uma situação muito diferente e as coisas podem enlouquecer rapidamente”, frisou.
Biden descartou novamente a ideia de enviar soldados à Ucrânia, nem mesmo para ajudar a retirar os cidadãos americanos em caso de invasão.
“Isso seria uma guerra mundial. Quando os americanos e os russos começam a atirar uns nos outros, entramos num mundo muito diferente”, afirmou Biden.
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que pode desencadear um conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível guerra
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
A Casa Branca aprovou um plano para os quase 2 mil soldados americanos na Polônia para ajudar os americanos que podem tentar evacuar a Ucrânia se a Rússia invadir, de acordo com duas autoridades americanas familiarizadas com o assunto.
As forças dos EUA não estão atualmente autorizadas a entrar na Ucrânia se uma guerra estourar e não há planos para eles conduzirem uma operação de evacuação de não combatentes semelhante à operação dos EUA no Afeganistão no verão passado.
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