1 de 1 Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles
- Foto: Alex Wong/Getty Images
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou, neste sábado (25/6), a primeira grande legislação de segurança de armas aprovada pelo Congresso norte-americano em quase 30 anos. Segundo ele, o projeto inclui ações que salvarão vidas.
“Embora este projeto de lei não faça tudo o que eu quero, inclui ações que venho pedindo há tempos. Em um momento em que parece impossível fazer qualquer coisa em Washington, estamos fazendo algo importante”, declarou o presidente norte-americano.
Joseph Robinette Biden Junior, nascido em 1942, é um advogado e político estadunidense. Natural da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi eleito como 47º presidente do país norte-americano para o mandato de 2020 a 2024
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Estudou história e ciência política na Universidade de Delaware e direito na Universidade de Syracuse. Iniciou a vida política em 1969, após se filiar ao partido Democrata
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Em 1972, se candidatou ao Senado. Seguindo estratégia de bater de porta em porta e conversar pessoalmente com o eleitorado, Biden foi eleito com 50,48% dos votos. Durante as eleições, no entanto, a campanha dele foi constantemente menosprezada. A vitória repentina, contudo, tonou o nome do político conhecido e lhe rendeu o posto de sexto senador mais jovem até então
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Entre os anos de 1973 e 2008, Biden exerceu seis mandatos consecutivos como senador pelo estado de Delaware. Além disso, durante o período, presidiu importantes comitês do Senado americano
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Em 2008, Joe Biden foi convidado pelo então senador Barack Obama para disputar como vice as eleições presidenciais. Com as vitórias seguidas, foi vice-presidente dos EUA nos dois mandatos da chapa de Obama
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Biden também se concentrou nas relações exteriores durante o período Obama, mais especificamente nos conflitos em que o país estava envolvido, como no Afeganistão e no Iraque
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Em 2019, anunciou que gostaria de se candidatar às eleições presidenciais de 2020 pelo partido Democrata. Após receber a informação de que seria candidato pelo partido, convidou a senadora Kamala Harris para vice. A chapa foi vencedora e Biden, eleito presidente dos Estados Unidos
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Após derrotar o ex-presidente Donald Trump nas urnas, apoiadores do republicado invadiram o Capitólio dos Estados Unidos para protestar contra o resultado. O ato, no entanto, não impediu que Biden tomasse posse do cargo
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Com a vitória, Joe Biden se tornou o presidente mais velho a assumir o cargo. Além disso, é o segundo católico a comandar o país, majoritariamente protestante
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Logo no início do mandato, o atual presidente dos Estados Unidos focou no combate contra a pandemia da Covid-19 e precisou lidar com a recessão que o país enfrentava. Por isso, implementou um amplo pacote de recuperação econômica, reverteu politicas do ex-presidente Trump e aumentou a proteção aos trabalhadores federais
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Reafirmou o compromisso dos EUA com a Otan e anunciou a retirada das tropas estadunidenses do Afeganistão. Recentemente, dominou os noticiários mundiais ao se posicionar firmemente contra a guerra entre a Rússia e a Ucrânia
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Considerado um político conservador dentro da ala dos Democratas, Biden apoiou a guerra do Iraque iniciada pelo republicano George Bush em 2002, e também participou da elaboração de plano que permitiu a formação de um grande aparato de vigilância dos cidadãos norte-americanos
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Em 1972, sua primeira esposa, Nelia Hunter, morreu em um acidente de carro que também vitimou uma das filhas do casal, Naomi, ainda bebê. Cinco anos após perder a primeira esposa, ele se casou com a atual mulher, Jill Biden, com quem teve uma filha, Ahsley
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Em 2015, Biden perdeu o filho Beau, ex-procurador estadual em Delaware e veterano de guerra, vítima de um câncer cerebral
Win McNamee/Getty Images
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O outro filho de Joe, Robert Hunter Biden, teve acusações de negócios irregulares na Ucrânia. O episódio foi muito explorado pelo adversário Donald Trump ao longo da campanha
Kent Nishimura / Los Angeles Times via Getty Images
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Além disso, durante a corrida presidencial, Biden foi acusado de ter estuprado uma funcionária do Senado, em 1993. O democrata também foi acusado de trair a esposa. Ele negou todas as acusações
A legislação, que foi aprovada pela Câmara e pelo Senado, inclui incentivos para os estados aprovarem as chamadas leis de bandeira vermelha. Elas permitem que grupos solicitem aos tribunais a remoção de armas de pessoas consideradas ameaçadoras.
O projeto expande lei existente que impede pessoas condenadas por abuso doméstico de possuir arma. Além disso, determina a verificação de antecedentes de pessoas entre 18 e 21 anos que desejam comprar o artifício.
Apesar de Biden exaltar a iniciativa como um progresso, há quem discorde. A National Rifle Association, uma das maiores associações mundiais em defesa das armas, por exemplo, diz que se opõe ao projeto de lei e afirma que a legislação pode ser usada para restringir a compra legal e infringir os direitos dos americanos.
Porte ostensivo
A ação de Biden também ocorre poucos dias depois de a Suprema Corte dos EUA emitir decisão histórica, dizendo que é direito constitucional portar arma em público para autodefesa. Derrubando, dessa forma, uma lei nova-iorquina que restringia o porte ostensivo.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, chamou a decisão de “imprudente” e “repreensível”.
“É inadmissível. Nossos estados e nossos governadores têm a responsabilidade moral de fazer o necessário para frear a insanidade da cultura das armas que agora possui até mesmo a Suprema Corte”, disse Hochul logo após o julgamento.
Segundo pesquisa do Gun Violence Archive, ao menos 281 tiroteios em massa ocorreram nos EUA em 2022. Além disso, de acordo com um levantamento da Education Week, de janeiro ao início de junho, cerca de 27 tiroteios foram registrados em escolas.
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