Biden pede orações para vítimas e garante apoio às investigações em NY
“Somos gratos pelos socorristas e civis que entraram em ação. Minha equipe entrou em contato com as autoridades da cidade”, comentou
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lamentou o ataque a uma estação do metrô do Brooklin, em Nova York, nos Estados Unidos, ocorrido nesta terça-feira (12/4). Na primeira declaração pública sobre o caso, o chefe da Casa Branca garantiu apoio às investigações.
Em breve mensagem publicada no Twitter, Biden destacou. “Jill [esposa do presidente] e eu estamos orando pelos feridos no tiroteio no metrô de Nova York. Somos gratos pelos socorristas e civis que entraram em ação. Minha equipe entrou em contato com as autoridades da cidade e estamos trabalhando para apoiar os esforços no local”, resumiu.
Veja:
Jill and I are praying for those injured in the New York City subway shooting. We are grateful for the first responders and civilians who jumped into action. My team has been in touch with city officials and we are working to support efforts on the ground.
— President Biden (@POTUS) April 12, 2022
O caso ocorre um dia após Biden defender uma maior regulamentação de armas no país. Nessa segunda-feira (11/4), ele anunciou um pacote que visa diminuir o acesso a armas de fogo, como regras mais duras para compra e porte, além da obrigatoriedade de os fabricantes incluírem número de série nelas.
O principal foco do pacote são as armas fantasmas, que podem ser montadas em minutos e são difíceis de rastrear. “Vai ajudar a salvar vidas e tirar mais criminosos das ruas. Se você cometer um crime com uma arma fantasma, aguarde um processo federal”, defendeu Biden.
Investigações
O Departamento de Polícia de Nova York, em entrevista coletiva na noite desta terça, voltou a pedir a colaboração da população para localizar o suspeito. O FBI, órgão equivalente à Polícia Federal no Brasil, participa das investigações.
A polícia procura Frank James, um homem de 62 anos (foto em destaque), morador da Filadélfia, que estaria ligado a uma van de mudança usada no ataque.
Os investigadores chegaram a este suspeito ao encontrar um cartão de crédito deixado na estação pelo atirador. Na fuga, o suspeito também abandonou a chave do veículo. Ainda não se sabe se ele seria a mesma pessoa que efetuou os disparos.
O autor do ataque, um homem negro de estatura média, está foragido. Ele estaria usando um colete verde (inicialmente a cor era laranja), uma camiseta cinza e uma máscara de gás na hora da ação. A descrição condiz com a imagem divulgada pela polícia.
Segundo as investigações, o atirador carregava uma pistola, três carregadores, bombas de fumaça, uma machadinha, fogos de artifício, gasolina e pólvora. Ele teria disparado ao menos 33 vezes. Como ele ainda não foi encontrado, Nova York está em alerta. Seis quarteirões do Brooklin estão isolados.
A comissária de polícia de Nova York, Keechant Sewell, afirmou que nenhuma vítima corre o risco de morrer. Ao todo, 23 estão feridas, sendo que foram 10 baleadas. “Tivemos sorte de não ser significativamente pior”, comemorou.
A cena do crime, o metrô e a van ainda estão sendo periciados pela polícia. Os investigadores contam com o auxílio de vídeos do momento do ataque para ajudar na apuração. Câmeras da estação do metrô não estão funcionando e não registraram o momento.
Mais restrições
O prefeito de Nova York, Eric Adams, lamentou o que chamou de “um dia difícil”. Ele prometeu investigações severas e punição. “Vamos achar esse homem e vamos processá-lo”, garantiu.
Ele propôs mais restrições para compra e porte de armas nos Estados Unidos. “Precisamos do envolvimento de todos os níveis de governo. Precisamos que toda a população se mobilize e pressione”, frisou.
