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Biden: “Netanyahu não está fazendo o suficiente para acordo de reféns”

Para o presidente norte-americano, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, não está se esforçando durante negociações de acordo com Hamas

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Imagem colorida mostra Benjamin Netanyahu e Joe Biden apertando as mãos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Benjamin Netanyahu e Joe Biden apertando as mãos - Metrópoles - Foto: Andrew Harnik/Getty Images

Segundo o presidente norte-americano Joe Biden, um acordo final para a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, em Gaza, esteve muito próximo. Entretanto, para ele, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não estaria fazendo o suficiente para garantir tal acordo. As informações são do jornal inglês The Guardian.

Quando questionado se Netanyahu estava fazendo o suficiente durante as negociações, Biden respondeu, categoricamente: “Não”. O presidente dos EUA ainda acrescentou que “a esperança [de um acordo] é eterna”.

As falas de Biden ocorrem após o jornal americano Washington Post informar que os EUA podem abandonar a liderança das negociações de cessar-fogo em Gaza caso os dois lados não aceitem um acordo final do tipo “pegar ou largar” que planejam apresentar a Israel e ao Hamas nas próximas semanas.

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Nova tentativa de negociações de paz no Catar tentam colocar fim à guerra na Faixa de Gaza, que já matou mais de 40 mil palestinos desde outubro de 2023
Pai palestino al-Qumsan foi emitir uma certidão de nascimento para seus bebês gêmeos nascidos há quatro dias e recebeu a notícia de que sua família foi ferida nos ataques israelenses enquanto ele levava para casa a certidão de nascimento
Os habitantes de Gaza, incluindo crianças, continuam com a vida diária mesmo com a guerra na região
Uma criança com desnutrição aguda grave e desidratação é tratada em um hospital de campanha no sul de Gaza em abril de 2024 - Metrópoles
Ataques aéreos em Gaza continuam
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ONU pediu que Israel e Hamas façam uma pausa humanitária na guerra para que crianças palestinas sejam vacinadas contra a poliomielite

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Nova tentativa de negociações de paz no Catar tentam colocar fim à guerra na Faixa de Gaza, que já matou mais de 40 mil palestinos desde outubro de 2023

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Pai palestino al-Qumsan foi emitir uma certidão de nascimento para seus bebês gêmeos nascidos há quatro dias e recebeu a notícia de que sua família foi ferida nos ataques israelenses enquanto ele levava para casa a certidão de nascimento

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Os habitantes de Gaza, incluindo crianças, continuam com a vida diária mesmo com a guerra na região

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Uma criança com desnutrição aguda grave e desidratação é tratada em um hospital de campanha no sul de Gaza em abril de 2024 - Metrópoles

Reprodução/Organização Mundial da Saúde
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Ataques aéreos em Gaza continuam

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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza

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Uma mulher caminha pelos escombros de prédios em Gaza

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Na cidade de Deir al Balah, criança anda entre os escombros de prédios destruídos por bombardeios de Israel

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

Um dos impasses nas negociações tem sido o corredor Philadelphia ao longo da fronteira de Gaza com o Egito e o corredor leste-oeste Netzarim, através do território. Netanyahu insiste que Israel mantenha o controle dos corredores para impedir o contrabando e para capturar combatentes militantes. Já o Hamas, grupo militante palestino, exige, no entanto, a total retirada das forças israelenses de Gaza.

Uma alta autoridade israelense afirmou, para o Times of Israel, que a cobrança de Biden “é intrigante”.

“É intrigante que o presidente Biden esteja pressionando o primeiro-ministro Netanyahu, que concordou com a proposta dos EUA (acordo de reféns) já em 31 de maio e com a proposta de transição dos EUA em 16 de agosto, e não o líder do Hamas, Yahya Sinwar, que continua a recusar veementemente qualquer acordo.” A admissão de Biden “é especialmente perigosa quando feita poucos dias depois que o Hamas executou seis reféns israelenses, incluindo um cidadão americano”, acrescentou a autoridade.

Greve geral

Um dia após a recuperação dos corpos de seis reféns israelenses na Faixa de Gaza, uma greve geral, liderada pela organização sindical Histadrut, começou nesta segunda-feira (2/9) em Israel.

A manifestação pede que o governo do premiê Benjamin Netanyahu chegue a um acordo para a libertação dos reféns do grupo Hamas e afeta desde jardins de infância, bancos, universidades e escritórios do governo até o transporte público. O aeroporto Ben-Gurion chegou a ficar fechado para partidas por mais de duas horas, mas voltou a funcionar normalmente ao longo da manhã.

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