Biden inicia Cúpula: “Democracia está sob ataque no mundo inteiro”
Evento ocorre em Los Angeles (EUA), e reúne representantes do continente americano. Bolsonaro participará, mas não esteve na abertura
atualizado
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O presidente Joe Biden fez, na noite desta quarta-feira (8/6), o discurso de abertura da 9ª Cúpula das Américas. O encontro, realizado com a maior parte dos líderes de países do continente americano, ocorre em Los Angeles (EUA). O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, não estiveram na abertura.
“No momento em que a democracia está sob ataque no mundo todo, vamos nos unir de novo e renovar nossa convicção de que a democracia não é só um fator definidor da história americana, é o ingrediente essencial da história americana”, afirmou o mandatário.
“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo”, continuou Biden.
O ocupante da Casa Branca clamou para que os presentes demonstrem “o poder das democracias”. A cúpula vai até esta sexta (10/6), com diferentes diálogos entre os membros, com a expectativa de compromissos firmados.
Os países com maior exportação de alimentos do continente, Brasil, Canadá, México e Chile, farão um esforço conjunto para aumentar a produção e garantir fertilizantes, afirmou o presidente estadunidense.
Pauta com Bolsonaro
Durante a Cúpula das Américas, Biden receberá o presidente Bolsonaro para uma reunião bilateral. Segundo o brasileiro, que não esteve na abertura de quarta e chegaria aos Estados Unidos somente nesta quinta (9/6), serão abordados temas como segurança alimentar, transição energética e questão ambiental.
Já os Estados Unidos devem pautar questões relacionadas a insegurança alimentar, resposta econômica à pandemia de coronavírus, segurança sanitária e mudanças climáticas.
Biden não convidou para o evento representantes de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Como consequência da exclusão desses países, México, Argentina, Honduras e Bolívia ameaçaram também não comparecerão ao evento. Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, foi o primeiro a se opor à exclusão das nações vizinhas e atrelou seu comparecimento ao convite a todas as nações do continente.
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