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Biden sobre criança palestina morta com 26 facadas nos EUA: “Enojado”

Joseph Czuba, de 71 anos, esfaqueou o garoto 26 vezes e foi acusado de crime de ódio. Presidente Joe Biden condenou a ação

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Imagem colorida de Wadea Al-Fayoume, Joe Biden condenou o atentado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Wadea Al-Fayoume, Joe Biden condenou o atentado - Metrópoles - Foto: REUTERS

O assassinato de uma criança palestina de 6 anos nos Estados Unidos, com 26 facadas, mobilizou a opinião pública do país. A mãe da criança também foi ferida por um homem. Até o presidente Joe Biden se expressou sobre o caso e se disse enojado.

Os responsáveis pela investigação do caso conseguiram determinar que as vítimas foram alvos de Joseph Czuba, de 71 anos, devido ao fato de serem muçulmanas e ao conflito em curso no Oriente Médio envolvendo israelenses e o grupo Hamas. Czuba acabou acusado de assassinato e crime de ódio. O caso ocorreu no sábado (14/10), em Illinois.

O garoto, identificado como Wadea Al-Fayoume, foi esfaqueado 26 vezes com uma faca de estilo militar com lâmina serrilhada de 18 cm. A mãe, Hanaan Shahin, de 32 anos, sofreu múltiplas facadas e espera-se que sobreviva ao ataque. Eles eram inquilinos do criminoso.

Embora o suspeito não tenha feito quaisquer declarações aos detetives, como é seu direito constitucional, a polícia disse que determinou as acusações através de entrevistas e provas.

Joseph foi acusado de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com arma mortal.

Joe Biden se pronunciou

Em comunicado, o presidente dos EUA, Joe Biden, condenou o que chamou de “assassinato brutal”, prestou condolências à família do menino e desejou a plena recuperação da mãe. Biden disse ainda que o crime o deixou “chocado” e “enojado”.

“Este horrível ato de ódio não tem lugar nos EUA e vai contra os nossos valores fundamentais: a libertação do medo pela forma como rezamos, pelo que acreditamos e por quem somos”, afirmou.

Biden aproveitou para incentivar os americanos a se unirem contra a islamofobia após o assassinato.

“Como americanos, devemos nos unir e rejeitar a islamofobia e todas as formas de intolerância e ódio. Já disse repetidamente que não ficarei calado diante do ódio. Devemos ser inequívocos. Não há lugar na América para o ódio contra ninguém”, disse.

 

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