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Biden comemora queda de Assad, mas alerta sobre “risco e incerteza”

Presidente dos EUA fez pronunciamento neste domingo (8/12) sobre queda do regime ditatorial na Síria. “É um ato de justiça”, disse

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Presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre os resultados da eleição de 2024 no Rose Garden, Washington, metropoles
1 de 1 Presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre os resultados da eleição de 2024 no Rose Garden, Washington, metropoles - Foto: Andrew Harnik/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou neste domingo (8/12) sobre a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria. O democrata comemorou o feito, alegando que o governo do ex-presidente “brutalizou, torturou e matou centenas de milhares de sírios”, mas alertou sobre os riscos e incertezas do futuro.

“A queda desse regime é um ato de justiça. É um momento histórico de oportunidade para as pessoas da Síria, para que elas vejam o futuro do seu país, e é também um momento de risco e incerteza. Todos se perguntam agora o que virá a seguir”, disse Biden em pronunciamento.

Segundo ele, os EUA trabalham com parceiros no Oriente Médio e partes interessadas na Síria para encarar o momento atual e gerenciar os riscos. “Durante anos, muitos apoiaram o Assad, incluindo Irã, Hezbollah e Rússia, mas esse apoio caiu nas últimas semanas. Todos esses três apoios caíram, porque todos acabaram sendo ameaçados em suas posições”, expôs Biden.

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Rebelde na Síria
Joe Biden
Bashar al-Assad
Sírios que vivem na Finlândia se reúnem para comemorar queda de Assad
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Sírios que vivem no Líbano comemoram na rua

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Rebelde na Síria

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Joe Biden

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Bashar al-Assad

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Sírios que vivem na Finlândia se reúnem para comemorar queda de Assad

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Rebelde em rua da Síria

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A cidade foi tomada por jihadistas

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Sírios que vivem na Turquia comemoram com bandeiras da oposição depois que os rebeldes sírios anunciaram que expulsaram Bashar al-Assad

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Sírios que vivem em Istambul reuniram-se no distrito de Fatih após relatos de grupos armados liderados por Hay'at Tahrir al-Sham (HTS) entrarem em Damasco

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Sírios posam com uma estátua vandalizada de Hafez al-Assad, pai de Bashar al-Assad, na Praça Umayyad

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Homens armados se reúnem para celebrar a queda do regime sírio na Praça Umayyad

Ali Haj Suleiman/Getty Images
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Grupos armados anti-regime tomam o centro de Hama, Síria

Emin Sansar/Anadolu via Getty Images

O presidente norte-americano alega que o ataque do Hamas a Israel, em outubro de 2023, fez o mundo perceber “o risco do Irã e de seus prepostos na região”. Os conflitos crescentes enfraqueceram todos eles, na visão de Biden, assim como a Rússia, que segue em guerra contra a Ucrânia.

“Pela primeira vez, agora, os russos, o Irã e o Hezbollah, não puderam mais apoiar o regime da Síria. Isso é um resultado direto dos ataques na Ucrânia, em Israel e a todas as pessoas que lutam por sua defesa”, aponta Biden.

Preocupação com o Estado Islâmico

A crise na Síria, no entanto, reforça a preocupação dos Estados Unidos quanto a um possível avanço do grupo terrorista Estado Islâmico. Biden acredita que “eles podem tentar usar esse vácuo para aumentar o seu poder”.

O presidente, no entanto, anuncia que os EUA manterão a missão na Síria contra o grupo, incluindo as instalações de segurança onde o Estado Islâmico mantém prisioneiros. “Não deixaremos que isso [avanço deles ao poder] aconteça”, diz ele.

Nos próximos dias, o democrata falará com líderes da região para discutir as próximas medidas. Autoridades do governo norte-americano devem se deslocar ao Oriente Médio.

“Olhando para o futuro, os EUA farão o seguinte: primeiro, apoiará os vizinhos da Síria, incluindo a Jordânia, o Líbano, Iraque e Israel para que eles se mantenham nesse momento de transição na Síria. Em segundo lugar, ajudaremos na estabilidade para restaurar a Síria. Em especial, protegendo o nosso pessoal [norte-americanos] no local”, anuncia Biden.

Queda do regime de Assad

Os rebeldes sírios, liderados por radicais islâmicos, tomaram o poder, depois de mais de 13 anos de uma guerra civil sangrenta. Em anúncio na TV pública do país, eles confirmaram a queda do regime e ocupação da capital Damasco neste domingo.

Bashar al-Assad, cujo paradeiro era desconhecido até o início desta tarde, está em Moscou, na Rússia. Ele surgiu ao lado do presidente Vladimir Putin. A informação foi divulgada pela mídia estatal russa. O regime ditatorial de Assad durou 24 anos.

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