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Biden após EUA atingir 1 milhão de mortos pela Covid: “Nação mudou”

Segundo pesquisa anterior, país norte-americano já tinha chegado a esse número. Presidente acredita que, “para curar, devemos lembrar”

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President Biden Delivers Remarks On Progress In Fight Against COVID-19 Pandemic
1 de 1 President Biden Delivers Remarks On Progress In Fight Against COVID-19 Pandemic - Foto: Win McNamee/Getty Images

A Casa Branca divulgou um comunicado do presidente norte-americano, Joe Biden, sobre a marca de 1 milhão de mortes por Covid-19 no país. O mandatário pediu “forças extras” aos compatriotas e ajuda do Congresso para manter recursos para a doença nos próximos meses.

“Hoje, chegamos a uma marca trágica: 1 milhão de vidas americanas perdidas para a Covid-19. Um milhão de cadeiras vazias ao redor da mesa de jantar. Cada uma dessas perdas é insubstituível. Cada um deixando para trás uma família, uma comunidade e uma nação que mudou para sempre por causa dessa pandemia. Jill e eu oramos por cada um deles”, começa Biden.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa

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Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns

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O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade

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O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar

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Na verdade, o número já tinha sido atingido no início do mês. De acordo com levantamento da NBC News, a marca de 1 milhão de óbitos no país foi registrada em 4 de maio.

O presidente dos Estados Unidos, entretanto, escolheu a data desta quinta-feira (12/5) para enviar a mensagem aos norte-americanos. “Como nação, não devemos ficar insensíveis a tal tristeza. Para curar, devemos lembrar. Devemos permanecer vigilantes contra essa pandemia e fazer tudo o que pudermos para salvar o maior número possível de vidas, como fizemos com mais testes, vacinas e tratamentos do que nunca”, escreveu.

O líder estadunidense aproveitou para pedir que o esforço financeiro no intuito de coibir o avanço da doença. “É fundamental que o Congresso sustente esses recursos nos próximos meses”, apontou.

“Em memória, vamos extrair forças uns dos outros como compatriotas americanos. Pois, enquanto somos humilhados, nunca desistimos. Podemos e faremos isso juntos, como Estados Unidos da América”, concluiu Biden.

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