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Biden apela à diplomacia, mas volta a ameaçar Rússia em caso de guerra

Presidente norte-americano disse apostar numa solução pacífica, mas ainda considera um ataque russo à Ucrânia “uma possibilidade forte”

atualizado

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O presidente norte-americano Joe Biden
1 de 1 O presidente norte-americano Joe Biden - Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse, nesta terça-feira (15/2), que ainda acredita numa solução diplomática para evitar um conflito armado entre Rússia e Ucrânia, mas detalhou ameaças econômicas e mesmo militares se o país do presidente Vladimir Putin insistir em invadir o vizinho.

Em comunicado à nação feito direto da Casa Branca, sede do governo americano, Biden disse que não pretende engajar tropas do país em um possível conflito, mas que irá equipar e treinar as forças armadas ucranianas se houver uma guerra. Ainda segundo o líder dos EUA, caso algum membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) for ameaçado pelos russos, todo o grupo irá responder.

“Os EUA estão prontos para responder decisivamente a um ataque, que ainda é uma possibilidade forte”, disse Biden. “Falei com o presidente Putin hoje e disse a ele que estamos prontos para manter uma diplomacia de auto nível, estamos propondo novas medidas de controle de armas tanto para Otan quanto para a Rússia, e, enquanto houver esperança de uma solução diplomática, que evite o uso de força e o sofrimento humano, nós perseguiremos isso”, disse Biden.

Biden afirmou ainda que os EUA não conseguiram verificar recuos no posicionamento das tropas russas ao longo da fronteira com a Ucrânia e voltou a aconselhar cidadãos norte-americanos a deixarem a região “enquanto ainda é possível fazê-lo em segurança”.

“Se a Rússia invadir [a Ucrânia] nos próximos dias, o custo será imenso e o mundo não esquecerá que a Rússia escolheu morte e destruição”, disse Biden.

O líder dos EUA também disse que seu país e a Otan estão preparados para lidar com ameaças não necessariamente militares, como ataques cibernéticos a empresas, órgãos públicos e redes de infraestrutura.

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O presidente dos EUA, Joe Biden
Imagens feitas por um satélite mostram tropas do exército russo perto da fronteira com a Ucrânia
Joe Biden na assembleia da ONU
O presidente Jair Bolsonaro está na Rússia, mas não há expectativa de participação dele nas negociações
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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O presidente dos EUA, Joe Biden

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Imagens feitas por um satélite mostram tropas do exército russo perto da fronteira com a Ucrânia

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Joe Biden na assembleia da ONU

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O presidente Jair Bolsonaro está na Rússia, mas não há expectativa de participação dele nas negociações

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Tensão e diplomacia na Europa

Mais cedo, nesta terça, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que seu país não está interessado em guerra, mas em “mudanças”.

Putin afirmou que é necessário reforçar a importância de promover a discussão entre as nações europeias sobre os mecanismos usados para garantir a proteção de todos.

“Nós estamos prontos para discutir essas ideias sobre a segurança da Europa, já que fomos nós que a sugerimos em primeiro lugar”, disse o russo, em coletiva de imprensa ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz. A visita de Scholz à Rússia engloba a tentativa de atenuar, por esforços diplomáticos, a tensão entre Rússia e Ucrânia.

“É o nosso dever, como chefes de Estado, fazer o possível para impedir uma guerra e o aumento de tensões na Europa”, pontuou. De acordo com o chanceler alemão, ainda existem saídas pacíficas para o conflito.

Íntegra da fala de Biden

Veja, em inglês, o comunicado de Joe Biden sobre a Ucrânia nesta terça-feira:

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