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1 de 1 Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a doação de mais US$ 13,6 bilhões ao governo ucraniano. Esse é mais um repasse para fortalecer a defesa do país, que vive um invasão russa desde 24 de fevereiro.
Nesta terça-feira (15/3), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Biden voltou a declarar apoio econômico à Ucrânia e prometeu ajuda humanitária ao país.
“Estamos mandando suprimentos para áreas afetadas”, declarou o norte-americano.
Além disso, Biden anunciou que irá apoiar países que fazem fronteira com a Ucrânia. Essa é uma medida para evitar que o conflito se espalhe pelo Leste Europeu.
“Acabei de sancionar a Lei de Financiamento do Governo Bipartidário – mantendo o governo aberto e fornecendo um financiamento histórico de US$ 13,6 bilhões para a Ucrânia”, publicou o Twitter oficial da presidência.
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Na próxima semana, Biden ira à Europa participar de uma reunião emergencial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A viagem é simbólica e estratégica. A intenção de Biden é demonstrar união e pressionar um recuo do presidente russo, Vladimir Putin. Além disso, negociará com líderes europeus mais sanções econômicas contra a Rússia.
Essa será a primeira visita de Biden ao continente após o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro. A cúpula da aliança militar se reúne, em Bruxelas, em 24 de março.
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
A negociação de um cessar-fogo será retomada após o encontro de segunda-feira (14/3) acabar com uma “pausa técnica”. Essa formalidade significa falta de concordância político-diplomática.
Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki; da República Tcheca, Petr Fiala; e da Eslovênia, Janez Janša, viajaram para Kiev nesta terça-feira.
A visita é uma sinalização de apoio à Ucrânia por parte da União Europeia. Eles são os primeiros líderes que visitam a capital ucraniana desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro.
Com risco extremo, o prefeito de Kiev, Wladimir Klitschko, decretou um toque de recolher de 35 horas na cidade, onde está concentrado o poder do país. A medida vai valer a partir da noite desde esta terça-feira até a quinta-feira (17/3).
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