Bebê mais velho do mundo: casal escolhe embrião congelado por 27 anos
Homem e mulher afirmam que lutaram contra a infertilidade por quase cinco anos. Foi aí que viram uma história sobre a adoção de embriões
atualizado
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Os estadunidenses Tina, de 29 anos, e Ben Gibson, de 26 anos, escolheram a pequena Molly Gibson para ser filha do casal. Porém, nessa história há um fato bem curioso: a menina nasceu em outubro deste ano a partir de um embrião que ficou congelado por 27 anos.
De acordo com informações da BBC, seu embrião foi congelado em outubro de 1992 e assim permaneceu até fevereiro de 2020, quando o casal decidiu adotar um bebê.
O jornal informa ainda que acredita-se que a menina tenha estabelecido um novo recorde para o embrião congelado por mais tempo que resultou em um nascimento. “Estamos nas nuvens, eu ainda fico emocionada”, ressalta a mãe.
O casal já havia adotado um embrião e em 2017 Tina deu à luz a filha mais velha, Emma. “Se tivessem me perguntado há cinco anos se eu não teria apenas uma garota, mas duas, eu teria dito que era loucura”, acrescenta.
Infertilidade
O casal diz ainda que lutou contra a infertilidade por quase cinco anos. Foi aí que viram uma história sobre a adoção de embriões em uma rádio de notícias local. “Essa é a única razão pela qual compartilhamos nossa história. Eu sinto que devemos completar um ciclo”, diz a mãe.
Então, o casal fiz contato com o National Embryo Donation Center (NEDC), uma organização sem fins lucrativos cristã em Knoxville, no estado do Tennessee, EUA. A instituição armazena embriões congelados que pacientes de fertilização in vitro decidiram não usar e optaram por doar.
O caso como o dos Gibson podem ser refletidos em outras famílias. Elas podem então adotar um dos embriões não utilizados e dar à luz uma criança que não é geneticamente ligada a eles. Há cerca de um milhão de embriões humanos congelados armazenados nos EUA no momento, de acordo com o NEDC.